sábado, 25 de dezembro de 2010

Pela última vez... a palavra é do Lula

 

Queridas brasileiras e queridos brasileiros...

Dentro de poucos dias, deixo a Presidência da República. Foram oito anos de luta, desafios e muitas conquistas. Mas, acima de tudo, de amor e de esperança no Brasil e no povo brasileiro. Com muita alegria, vou transmitir o cargo à companheira Dilma Rousseff, consagrada nas urnas em uma eleição livre, transparente e democrática. Um rito rotineiro neste país que já se firmou como uma das maiores democracias do mundo.

É profundamente simbólico que a faixa presidencial passe das mãos do primeiro operário presidente para as mãos da primeira mulher presidenta. Será um marco no belo caminho que nosso povo vem construindo para fazer do Brasil, se Deus quiser, um dos países mais igualitários do mundo. País que já realizou parte do sonho dos seus filhos. Mas que pode e fará muito mais para que este sonho tenha a grandeza que o brasileiro quer e merece.

Minhas amigas e meus amigos, hoje, cada brasileiro  e brasileira acredita mais no seu país e em si mesmo. Trata-se de uma conquista coletiva de todos nós. Se algum mérito tive, foi o de haver semeado sonho e esperança. Meu sonho e minha esperança vêm das profundezas da alma popular – do berço pobre que tive e da certeza que, com luta, coragem e trabalho, a gente supera qualquer dificuldade. E quando uma pessoa do povo consegue vencer as dificuldades gigantescas que a vida lhe impõe, nada mais consegue aniquilar o seu sonho, nem sua capacidade de superar desafios. E quando um país como o Brasil, cuja maior força está na alma e na energia popular, passa a acreditar em si mesmo, nada, absolutamente nada, detém sua marcha inexorável para a vitória.

Foi com esta energia no peito que nós, brasileiros e brasileiras, afugentamos a onda de fracasso que pairava sobre o país quando assumimos o governo. Agora, estamos provando ao mundo – e a nós mesmos – que o Brasil tem um encontro marcado com o sucesso. Se governei bem, foi porque antes de me sentir presidente, me senti sempre, um brasileiro comum que tinha que superar as suas dores, vencer os preconceitos e não fracassar.

Se governei bem, foi porque antes de me sentir um chefe de estado, me senti sempre um chefe de família, que sabia das dificuldades dos seus irmãos para colocar comida na mesa, para dar escola para seus filhos, para chegar em casa, todas as noites, a salvo dos perigos e da violência. Se governamos bem, foi, principalmente, porque conseguimos nos livrar da maldição elitista que fazia com que os dirigentes políticos deste grande país governassem apenas para um terço da população. E se esquecessem da maioria do seu povo, que parecia condenada à miséria e ao abandono eternos. Mostramos que é possível e necessário governar para todos – e quando isso se realiza o grande ganhador é o país.


Minhas amigas e meus amigos, o Brasil venceu o desafio de crescer econômica e socialmente e provou que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Construímos, juntos, um projeto de nação baseado no desenvolvimento com inclusão social, na democracia com liberdade plena e na inserção soberana do Brasil no mundo. Fortalecemos a economia sem enfraquecer o social; ampliamos a participação popular sem ferir as instituições; diminuímos a desigualdade sem gerar conflito de classes; e imprimimos uma nova dinâmica política, econômica e social ao país, sem comprometer uma sequer das liberdades democráticas.

Ao receber ajuda e apoio, o nosso povo deu uma resposta dinâmica e produtiva, trabalhando com entusiasmo e consumindo com responsabilidade, ajudando a formar uma das economias mais sólidas e um dos mercados internos mais vigorosos do mundo. Em suma : governo e sociedade trabalharam sempre juntos, com união, equilíbrio, participação e espírito democrático.

Minhas amigas e meus amigos, o Brasil demonstra, hoje, sua pujança em obras e projetos que estão entre os maiores do mundo e vão mudar o curso da nossa história. Me refiro às obras das hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte; às refinarias de Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão e Ceará; às estradas que vão abrir rotas inéditas e estratégicas, como as ligações com o Pacífico e o Caribe; e às ferrovias Norte-Sul, Transnordestina e Oeste-Leste, além do projeto, em licitação, do trem de alta velocidade, que vai ligar São Paulo ao Rio.

Também estamos fazendo os maiores investimentos mundiais no setor de petróleo, principalmente a partir da descoberta do pré-sal, que é o nosso passaporte para o futuro. Ele vai gerar milhões de empregos e uma riqueza que será, obrigatoriamente, aplicada no combate à pobreza, na saúde, na educação, na cultura, na ciência e tecnologia e na defesa do meio ambiente.

Estamos, ainda, realizando um dos maiores projetos de combate à seca do mundo: a transposição das águas do São Francisco, que irá matar a sede e diminuir a pobreza de milhões e milhões de nordestinos. Ao mesmo tempo em que realiza grandes obras, o Brasil, acima de tudo, cuida das pessoas – em especial das pessoas mais pobres. Temos, hoje, os maiores e mais modernos programas de transferência de renda, segurança alimentar e assistência social do mundo. Entre eles, o Bolsa Família, que beneficia quase 13 milhões de famílias pobres e é aplaudido e imitado mundo afora.

Nosso modelo de governo também permitiu que o salário mínimo tivesse ganho real de 67% e a oferta de crédito alcançasse 48% do PIB em 2010, um recorde histórico. O investimento em agricultura familiar cresceu oito vezes e assentamos 600 mil famílias – metade de todos os assentamentos realizados no Brasil até hoje.

Com o Luz Para Todos levamos energia elétrica a 2 milhões e 600 mil pequenas propriedades. E, através do Minha Casa Minha Vida, estamos construindo 1 milhão de moradias, e as famílias que recebem até 3 salários mínimos serão as mais beneficiadas. Na área da saúde, tivemos vários avanços como o Samu, o Brasil sorridente e as unidades de pronto atendimento, as UPAs, que estão sendo construídas Brasil afora.

Triplicamos o investimento em educação, elevando a qualidade do ensino em todos os níveis. Inauguramos 214 escolas técnicas federais, mais do que foi feito em 100 anos. E implantamos 14 novas universidades e 126 novas extensões universitárias em todas as regiões do país. O Prouni beneficiou 750 mil jovens de baixa renda, com bolsas universitárias.

Meus amigos e minhas amigas, há muitos outros motivos que reforçam nossa confiança no futuro do Brasil. Temos, quase 300 bilhões de dólares de reservas internacionais próprias – dez vezes mais do que tínhamos no início do nosso governo. Nossa taxa média anual de crescimento dobrou.

Agora, em 2010, por exemplo, vamos ter um crescimento recorde de quase oito por cento – um dos maiores do mundo. E outras quatro grandes conquistas provam, com força simbólica e concreta, que nosso país mudou de patamar. E também mudou de atitude. Geramos 15 milhões de empregos, um recorde histórico, e hoje começamos a viver um ciclo de pleno emprego.

Promovemos a maior ascensão social de todos os tempos, retirando 28 milhões de pessoas da linha da pobreza e fazendo com que 36 milhões entrassem na classe média. Zeramos nossa dívida com o fundo monetário internacional e agora é o Brasil que empresta dinheiro ao FMI. E, ao mesmo tempo, reduzimos como nunca o desmatamento na Amazônia.

A minha maior felicidade é saber que vamos ampliar todas estas conquistas. Minha fé se alicerça em três fundamentos: as riquezas do Brasil, a força do seu povo e a competência da presidenta Dilma. Ela conhece, como ninguém, o que foi feito e como fazer mais e melhor. Tenho certeza de que Dilma será uma presidenta à altura deste novo Brasil, que respeita seu povo e é respeitado pelo mundo.

Este país que, depois de produzir seguidos espetáculos de crescimento e inclusão, vai sediar os dois maiores eventos do planeta: a copa do mundo e as olimpíadas. Este país que reduziu a desigualdade entre as pessoas e entre as regiões e vai seguir reduzindo-a muito mais. Este país que descobriu que não há maior conquista do que recuperar a auto-estima do seu povo.


Queridas brasileiras e queridos brasileiros, quero encerrar com um pedido enfático e um agradecimento profundo. Peço a todos que apóiem à nova presidenta, assim como me apoiaram em todos os momentos. Isso também significa cobrar, na hora certa, como vocês souberam me cobrar. A cobrança foi um estímulo para que a gente quisesse fazer sempre mais. E o amor de vocês foi a minha grande energia e meu principal alimento. Agradeço a vocês por terem me ensinado muitas lições. E por terem me fortalecido nas horas difíceis e ampliado minha alegria nas horas alegres.

Saio do governo para viver a vida das ruas. Homem do povo que sempre fui, serei mais povo do que nunca, sem renegar o meu destino e jamais fugir à luta. Não me perguntem sobre o meu futuro, porque vocês já me deram um grande presente. Perguntem, sim, pelo futuro do Brasil! E acreditem nele. Porque temos motivos de sobra para isso.

Minha felicidade estará sempre ligada à felicidade do meu povo. Onde houver um brasileiro sofrendo, quero estar espiritualmente ao seu lado. Onde houver uma mãe e um pai com desesperança quero que minha lembrança lhes traga um pouco de conforto. Onde houver um jovem que queira sonhar grande, peço-lhe que olhe a minha história e veja que na vida nada é impossível.

Vivi no coração do povo e nele quero continuar vivendo até o último dos meus dias. Mais que nunca, sou um homem de uma só causa e esta causa se chama Brasil! Um feliz natal e próspero ano novo a todos vocês e muito obrigado por tudo.


Luiz Inácio Lula da Silva

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Planejamento e inovação

Em uma longa conversa entre dois dos administradores do Bomba-H, muitas vontades foram sugeridas. No entanto conforme era de se esperar, a turma do segundo ano entrou em uma época de acúmulos de provas e trabalhos. Era um tempo pouco propicio para que se tornassem práticos as idéias que foram sugeridas. De fato como todos perceberam o blog ficou um grande período ofuscado pelas ultimas avaliações do ano. Apenas as merecidas postagens de parabéns e os versos, ambas do Kiko, ocuparam esse espaço, mas tendo em vista os comentários fica claro que essas últimas postagens infelizmente não tiveram o mesmo sucesso que outras. Isso logicamente relacionado à falta de tempo, pela qual toda a turma inclusive nós administradores tivemos.

Os dias se passaram e hoje temos a honra em dizer que estamos de volta. Ah que tudo parece estamos todos aprovados, apesar de nem todas as notas terem sidas lançadas até a publicação dessa postagem. Portanto vamos com cautela e ao mesmo tempo felizes por sobreviver a mais um final de ano. Querendo ou não as avaliações terminaram e agora poderemos nos dedicar ao, até então excluído, blog Bomba-H, que esteve mansinho esperando ansiosamente seu precioso momento.

Antes de apresentar as inovações que foram sugeridas para o próximo ano, vamos fazer um rápido panorama sobre o que foi o ano de 2010. Entre ótimas postagens o blog teve inúmeras mudanças que trouxe a página uma maior visibilidade. Podemos considerar que esse ano de 2010, foi sem dúvida o melhor ano para o Bomba-H. Os adjetivos sobre citados se tornam justo perante as mudanças ocorridas: a primeira entrevista, novas formas de divulgação via e-mail, novos autores de postagens, novos visuais e principalmente a parceria com outros blogs. Nessa ultima consideração vale o destaque para a página virtual da coordenação do curso de História, feito por nossas mãos e incentivado e administrado pelo professor Fabio Santa Cruz.

Tendo em vista as inovações feitas nesse ano, que se termina, fica a intenção de novas propostas serem feitas e concretizadas. No entanto para que nosso discurso não fique parecido com a de políticos em campanhas, ou seja trazendo apenas promessas, não iremos fazer nenhum tipo de juramento, apenas apresentaremos, nessa postagem, algumas propostas que foram sugeridas para o próximo ano.

Novas postagens: O blog Bomba-H, terá a intenção de publicar cerca de quatro a cinco postagens por semana; tendo em vista a nossa vontade em movimentar a página eletrônica. Para que isso ocorra será incentivado as produções de textos por novos autores e também a publicação de trabalhos acadêmicos que devem servir como enriquecimento para o blog.

Entrevistas: Uma das inovações que certamente será concretizada, fica por conta da produção de novas entrevistas com outros professores. No ano de 2010 o Bomba-H teve a honra de publicar sua primeira entrevista com a professora de Libras Andréa Fabiana, para que essa não seja a única produção o blog tornará possível a produção de muitas outras entrevistas para o próximo ano; para que isso ocorra fica o incentivo ainda mais presente para o próximo ano, afim que os alunos possam contribuir com essa iniciativa.

Visitas: Um dos sonhos do blog fica por conta desse tópico, que seria a produção de textos que tenha como fonte a visita de alguma exposição, museu e evento. Para que não fiquemos somente no sonho, existe uma possível oportunidade para que ele se realize logo nas primeiras semanas de 2011. A exposição no museu de coros em Formosa chama nossa atenção para uma visita.

As divulgações: Ainda maior é nossa intenção em divulgar o Bomba-H. Para que ele ganhe ainda mais seguidores e visitantes, esperamos para o próximo ano novas formas de divulgação. Para que isso ocorra, fica o total incentivo para novas propostas serem organizadas e concretizadas no decorrer do ano de 2011.

Novas parcerias: Outras páginas que ganharão mais destaque para o próximo ano serão os blogs parceiros: Anarkilopólis XXI, Kiko di Faria e Artesanato Orquídea Negra. Ambos são blogs que merecem destaque por trazerem um novo tipo de enfoque sendo o primeiro musical, o segundo poético e o teceiro artesanato.

Fórum de debate: A criação de um fórum associado ao Bomba-H foi sugerido no ano de 2010, pela professora Ana Carolina. Infelizmente a idéia não foi realizada por motivos óbvios de não sabermos mexer com esse tipo de pagina. No entanto nossa insistência será ainda maior para o próximo ano. A criação de uma página aonde a discussão poderá ocorrer em total liberdade de expressão e tema, será um dos planejamentos que esse blog prevê para o próximo ano.


Existe muito mais planejamento do que esses simples tópicos que foram resumidamente explicados. Mas todos poderão perceber as mudanças ocorridas ao longo de 2011. Sem promessas, mas com muita vontade o Bomba-H deseja para si mesmo um ano repleto de conquistas e inovações. Também não poderíamos nos esquecer de desejar a todos, os visitantes dessa página, um ótimo natal e ano novo ainda mais rico em realizações, para que todos possam realizar o maior e profundo desejo: “apenas que busquem conhecimento.”




FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vereador dos sonhos e das angústias

Hoje conforme quis a vida nasceu mais uma figura emblemática, que todos nós agradecemos por conhecê-lo. Entre inúmeras práticas, existe nele o ser político, que simplesmente sonha. Mais não é simplesmente uma imaginação inalcançável, mas um sonho que muitas vezes vem cercado de uma sofisticação e uma humildade que só ele consegue tornar prático.
Eis seu perfil de vereador. Parabéns meu caro Kiko Di Faria.

Impossível não se encantar com as palavras de Joaquim Teles. Mais conhecido como Kiko di Faria, ser vereador é apenas uma dentre as múltiplas atividades a que se dedica. Este grande brasileiro é também escultor, poeta, universitário e até compositor. Kiko, segundo a visão dos muitos amigos que tem, é um cidadão simples, calmo e, ao mesmo tempo, angustiado. Esta última característica, em particular, pode ser notada em algumas de suas ideias e textos, como bem ilustram as próprias palavras do poeta:

O sol impiedoso, cauterizando o mundo, não tira de mim a apocalíptica sensação de desgraça. Um cheiro pestilento de medo, impregna o ar e o universo estático, sem canção... É um lamento só. Uma eternidade de angústia!

Mas não estamos aqui agora para explorar esse lado angustiado, criativo e filosófico, o que também valeria muito a pena. Deixemos isto para um outro capítulo. Interessa-nos, no momento, o cidadão político e sua trajetória. Kiko di Faria, nascido em 1976 no seio de uma família humilde e sem nenhuma tradição política, disputou sua primeira eleição em 2007, onde se tornou vereador. Defensor dos moradores da cidade de São João D’ Aliança, em Goiás, sempre teve muita admiração pelo seu povo. Tanto que sua única obra, Vozes do Cerrado, foi inspirada por histórias e memórias de gente que fez daquela terra o seu lugar. Uma obra atraente que permeia poesia com histórias de fontes orais. Segundo o vereador, esta obra pode ter sido o primeiro passo de sua vida política.

- Escrevi um livro, Vozes do Cerrado, e acabei roubando a cena por alguns minutos. Quer ingrediente mais atrativo para chamar a atenção dos políticos locais? Começaram a me assediar para me filiar a um partido político

Foi justamente por desejar sempre o melhor para o seu povo que o vereador resolveu percorrer as trilhas incertas e desafiadoras e da política e aceitar os assédios recebidos. Uma trajetória não muito fácil. No início de sua primeira campanha, não era visto como um candidato forte por partidos adversários. Mas, uma vez comprometido com sua escolha, Kiko jamais desistiria. Conquistou morador por morador - “Visitei 98 por cento das casas da cidade, pedindo votos e fazendo a campanha” -, e acabou surpreendendo a todos, inclusive a ele mesmo. Como o próprio Kiko costuma dizer, ao lembrar-se dessa época: “O engraçado é que não vislumbrei a possibilidade de me eleger. Vislumbrei o desafio de fazer a campanha, de contestar e ecoar o meu discurso atrevido e ávido de mudança, independente do resultado.” Hoje, no decorrer de sua gestão, Kiko figura entre os mais admirados políticos da região; pelo menos é o que parece. E há quem diga que tenha boas chances de se eleger prefeito, apesar de ser ele o primeiro a se esquivar desta hipótese.

Quem pensa que sua vida como vereador é feita apenas de flores engana-se redondamente. Pelo contrário. Um fato muito lembrado por Kiko, por ocasião de sua campanha, foi o aperto que um cidadão simples como ele teve que passar para tentar obter votos. “Foram momentos difíceis; todos os dias andando a pé, de casa em casa. Falta de tempo até pra comer, pois o dinheiro faz muita diferença na campanha. Você conta com assessoria, contrata cabos eleitorais e faz a coisa acontecer. Mas, quando se é assalariado e ganha-se 510 reais bruto pra sobreviver com uma família de 4 filhas, a situação se complica.” Kiko di Faria compreendia aí que a política não seria algo tão simples.

Mas desistir jamais! Kiko insistiu e, com a mesma raça, que ele faz questão de exaltar, se tornou vereador. Seu slogan mobilizou a atenção de todos, tanto de eleitores quanto de adversários. A frase “porque o sonho ainda é possível” não passaria despercebida. Perguntado sobre o slogan, Kiko foi categórico:

- Kiko, você usou em seu slogan que “o sonho ainda é possível”. Qual era sua intenção com essa frase?

- Vislumbrei que ser vereador é a possibilidade de realização de muitos sonhos, e a mortes de muitos outros também. É, na verdade, a prenhez de inúmeros outros sonhos, que vão sendo gerados ao longo do trajeto. Tudo isso para contextualizar com sua descrição, amparada pelo calor intenso da angústia, da inquietação que impulsiona o sonhador a avançar. Como diria o velho e bom Machado de Assis: “Nem mesmo a ferida começa a cicatrizar, o diabo da esperança já volta a nos aferroar, e lá estamos nós a sonhar novamente.” Por isso, ser vereador; e também por isso, ser sonhador.

Geralmente, quem conversa com Kiko di Faria, ou o entrevista, percebe uma mistura de sofisticação e simplicidade em seu jeito de ser. Impressiona como ele consegue harmonizar tão bem essas duas características. Estamos falando de um sujeito simples por natureza, que consegue fazer dessa simplicidade algo extremamente atraente e refinado em sua expressão. Parece um truque de mágica. Tudo o que ele precisa é de uma opinião formada sobre algo ou alguém. A partir daí, a simplicidade vai dando lugar a um mosaico de ideias requintadas, com vasto conteúdo filosófico, literário ou poético, que, inevitavelmente, apesar de um ou outro viés pessimista, atrairá a atenção de quem o ouve ou de quem o lê.


Uma pequena homenagem, a quem merece muito

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

EXCLU... INCLU... INDO


Somos todos iguais
Iguais na diferença
Iguais no sonhar
No sentir no desejar
Muito mais do que se pensa.
Somos a extensão um do outro
Numa eloqüente diversidade
Onde todos somos um...
Um... Humano.
A nossa diferença
Manifesta-se e nos confundimos
Gerando a indiferença...
A indiferença gerada,
Frutifica em exclusão
Exclusão de nós mesmo
Ao nos distanciarmos do outro...
Fechamos os olhos
Fechamos as rodas
Fechamos as portas
E fechamo-nos
Chocados com o diferente
Diverso deficiente
Afinal especial.

Mas qual?Que? Como?
Homo sapiens
Homo hominis lupus (o homem, lobo do homem)
Excluido afinal


Mas sapiens homo
ONU aglutina
E gera questões
Questionando o excluir

Surge assim o desafio
O debate, o embate.
E se batem...
Incluir incluir incluir!
Corrigir o excluir dissolver...
De utopia a direito mutou-se
De discurso a lei agora já
Mas no papel e na letra
Pois na treta...
Ainda há, muita luta para se lutar.
Na família, na escola na igreja
No mercado no estacionamento,
No boteco no shoping no centro
Nas ruelas vielas periferias
Cidades belas interiores favelas
Tudo ainda inacessível se faz

Somos todos deficientes eficientes
Incluir incluir incluir!
Conjugar com urgência tenaz.
Somos todos deficientes
Em quesitos efêmeros que seja,
Temos todos especiais necessidades
Baixe a guarda se desarme e se veja

Incluir incluir incluir!
Eis a ordem ao bom cidadão,
Ser diferente é normal afinal
Somos todos iguais... Somos todos irmãos

No diverso igual que nos faz
Sermos Ímpares... ESPECIAIS
Exclu... Não mais nunca jamais
Inclu... Sempre agora já!
Ainda que a lentos passos...
Abramo-nos ao outro que vem...
Com tudo que é e que tem!!!



KIKO DI FARIA

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O nosso domingo é Espetacular




Existe vida inteligente na TV?

Pra quem acha que já viu de tudo, a televisão brasileira sempre nos surpreende. A cena cômica que todos podem acompanhar no vídeo acima, nos trás a pergunta: Por que isso está sendo transmitido, em uma emissora que se diz a segunda colocada, em pleno domingo na TV brasileira?

A disputa pela audiência, torna a bizarrice alvo preferido pelas emissora. Podemos citar inúmeras programações que é capaz de desafiar qualquer um. Será que eles acham que o povo é burro? Peço desculpas pela pergunta, mas ao mesmo tempo que pergunto, vou tentar responder.

Acredito, que falando exclusivamente da TV brasileira, a falta de opção é evidente. Ainda mais quando estamos diante de nosso domingo sagrado. Quem deseja acompanhar um bom programa em uma tarde de domingo na TV brasileira, tem as seguintes opções: Um Faustão, ex-gordo mas com suas piadas sem graça, que só ele é capaz de criar. Quem deseja ir para o Sisteminha, pode se deparar com Celso Portiolli, fazendo um bando de “artistas” correrem em uma piscina. Ou pode ir para Rede TV, que ixe não sei o que passa por lá no domingo.

Ah mas pra quem quiser assistir uma boa programação a noite a situação fica ainda mais tensa. De um lado o domingo espetacular, com suas reportagens (essa ai de cima é um bom exemplo). Do outro um Silvio Santos e sua antiga platéia, que ainda consegue tirar aplausos, isso pra depois joga os antigos aviãozinho. “olha o aviãozinhoooooo.”
Calma que tem mais. Ainda não falei do pior entre os piores. Hipertensão, esse programa é caso para ministério publico, policia federal, apresenta casos de tortura em plena democracia. Até onde um participante vai, para tentar chegar em uma final? As respostas podem ser trágicas.


AGORA, VAMOS ZUAR!

O blog Bomba-H não poderia deixar de falar de algumas características do vídeo acima. Vamos por partes. A primeira é a seriedade do “jornalista” ao narrar o ocorrido, de principio dá até pra pensar que é algo sério. Mas isso até se ouvir a voz de bilú. Bom quanto ao nosso querido ET, pergunto se não teria um nome mais adequado? É difícil leva a sério um ET com esse nome e com essa voz. Inclusive, você percebeu a voz de locutor de rodeio que ele tem... rs e o saltinho que ele dá. Com um ET desse em pleno planeta terra, ainda me pergunto: será que existe vida inteligente em outro planeta?
Mais tudo não tem importância, quando ele nos deixa sua mensagem final: “Apenas que, busquem conhecimento”

É isso ai Bilú, muito bem!. Buscaremos conhecimento e a primeira coisa para isso seria fazer o que? Adivinha? Advinha?
Desligar a Televisão!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DIA ESPECIAL DEDICADO AO PROFESSOR


HOMENAGEM DA TURMA DO 2ª ANO
DE HISTÓRIA, A TODOS OS PROFESSORES


Na data de 15 de Outubro do ano de 1827, dia dedicado á educadora "Santa Teresa de Ávila", o hábil Pedro I promulgou um decreto imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Por meio de Decreto, "Todas as Cidades, Vilas e Lugarejos tivessem suas Escolas de Primeiras Lentras". Este tal Decreto como dizemos nos dias de hoje, era "só o ouro" pois falava várias coisas:

Descentralização do ensino, o salário dos professores, sobre as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. Idéia  esta, inovadora e revolucionária, sem dúvida teria sido ótima, se tivessem sido cumpridas e saido do papel, coisa que até hoje se reflete em várias áreas... Leis que so funcionam e existem na teoria. Mas depois de 120 anos de procrastinação, do referido Decreto em 1947 ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao Professor.

A primeira comemoração de que se tem notícia foi em São Paulo, em uma modesta escola no número 1520 da famosa Rua Algusta, onde existia o Ginázio Caetano de Campos apelidado de "Caetaninho". O Professor Salomão Becker teve uma sugestão para o encontro do dia 15 de Outubro, data esta em que sua Cidade natal, Piracicaba, Professores e Alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A tal sugestão foi aceita e a comemoração teve a presença maciça, inclusive dos pais dos alunos.

O discurso do Professor Becker, além de ratificar a idéia de se preservar a data, como um encontro anual, ficou marcada por sua frase "Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores: Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, essa semente foi lançada e hoje se pode ver que em alguns países, há um dia especial para os Professores havendo feriados, enquanto em outros são realizadas apenas comemorações em dias úteis.


A celebração, que se tornou um sucesso, espalhou-se pela Cidade e pelo País nos seguintes anos, até ser Oficializada Nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de Outubro de 1963. O Decreto tinha por finalidade, definir a essência do feriado:


"PARA  COMEMORAR CONDIGNAMENTE DO DIA DO PROFESSOR, OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO FARÃO PROMOVER SOLENIDADES, EM QUE SE ENALTEÇA A FUNÇÃO DO MESTRE NA SOCIEDADE MODERNA, FAZENDO PARTICIPAR OS ALUNOS E AS FAMÍLIAS".

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_professor

Feliz dia dos Professores para: Todo Corpo Docente:
 Ana Carolina Barbosa, Ana Maria Flores, Andréa Fabiana, Ângela Borchardt, Cícero Melo, Fábio Santa Cruz (Coord.), Francisco Heitor, Juliano Pirajá, Karley Macedo,  Leandro Bulhões,  Luiz Henrique Borges,  Marcelo Brito,  Marcelo Reis,  Maria Izabel Hamú,  Michelle dos Santos,  Sheyla Barros, Sinara Bertholdo,  Sizélia Sena,  Terezinha Braz e a todos demais Professores que não estão aqui relacionados.


Desejamos a todos os mais sinceros votos de felicidade e que continuem a ser fontes de inspirações de seus alunos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

“Gigante pela própria natureza


És belo, és forte, impávido colosso, e o teu futuro espelha essa grandeza.”


Infelizmente na postagem passada esquecemos de cita a personagem principal dessa eleição. Mas conforme nos foi lembrado (em comentário), vamos a uma postagem que será dedicada, única e exclusivamente, a senhora Marina Silva.

Como todos puderam perceber, citei uma das passagens mais emblemáticas do hino nacional. Acredito, sinceramente que nosso país é uma das várias nações emergentes no mundo – “o futuro espelha essa grandeza”. E ao mesmo tempo em que se desenvolve econômicamente, nós brasileiros somos donos da maior biodiversidade do planeta. Ou seja, podemos nos tornar uma potencia econômica, sem nos esquecermos de nossa própria natureza, preservando nosso meio ambiente. Diante desse papo todo, meio ambientalista e meio utópico, tivemos uma candidata que tornou isso tudo provável.


Marina Silva aparece como uma realidade para a política no país. Com 20 milhões de votos, a candidata verde, torna-se a terceira colocada mais expressiva que já tivemos no período democrático. Portanto, como nos diria nosso querido Luizinho: Nunca na história desse país tivemos um terceiro colocado tão influente e tão decisivo, como a candidata Marina Silva.


Diante dos 20 por cento, conquistados por ela, fica a pergunta: o que isso tudo nos representa? Para alguns Marina pode ser mais uma ovelha no mundo de lobos, para outros uma vitória do meio ambiente. Tanto um quanto o outro, merecem serem discutidos nessa postagem.

Vamos ao primeiro. Marina Silva nos propõe todo um discurso ético e nunca se esquecendo de levantar sua bandeira de sustentabilidade. No entanto todo esse discurso pode cair por terra, diante de interesse, carregados de hipocrisia, dos outros. Por exemplo, o interesse de seu partido em abocanhar alguns cargos para apoiar o presidente. Marina, portanto, terá que extrapolar as fronteiras de seu partido, tornando seu discurso não apenas para promessas, mas para uma nova postura política. Essa nova postura também será determinante para o apoio ao novo presidente.

Por outro lado, esses 20 por cento, representa uma vitória para os ambientalistas. Pois fica claro para o mundo, que os brasileiros estão dando um recado, “dizendo que reconhecem o meio ambiente como base para o desenvolvimento sustentável.” É uma vitória do meio ambiente, que em fim, recebe apoio de cerca de 20 milhões de pessoas e não somente de meia dúzia de ambientalista. É também uma vitória da ética política, que fora das amarras da hipocrisia, torna se possível ainda um sonho de tornarmos a situação social mais igualitária. Igualitária assim como foi o seu discurso, que atendia o interesse de todos e por isso, Marina se torna uma realidade no cenário político do país.

Terra adorada, Entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada!


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

E as eleições?

O blog Bomba-H pede desculpas por não ter feito nenhuma postagem a cerca das eleições. Estávamos esperando o resultado do segundo, mas de qualquer forma isso não seria desculpa pela falta da postagem a cerca do tema. Tivemos resultados que merecem ser considerados por esse blog.

O primeiro a ser comentado é o engraçadinho Tiririca. Para ele utilizo frases do texto do professor Fábio Santa Cruz. "Tiririca, além disso, é uma farsa. Os paulistas votarão nele, mas quem assumirá o cargo parlamentar, em caso de vitória, é Francisco Everardo de Oliveira Silva. (...) Não representa nada. É um candidato sem propostas, sem objetivos, sem ideais. (...) A vitória de Tiririca foi um êxito extraordinário da mentira, da irresponsabilidade e da tolice. Para os idealistas que aceditam na democracia, foi um desastre." Calma que ainda tem mais... "Ao menos este aspecto positivo a candidatura de Tiririca tem. Ela nos lembra que, muitas vezes, nós mesmos somos culpados pelos desastres que abalam a nossa democracia." O texto do professor Fábio foi feito antes do resultado. Como era de se esperar o resultado foi trágico, Tiririca se elegeu deputado federal, sendo também o mais votado com 1,35 milhão de votos.

Outra candidata que não pode passar em branco é a querida Weslian Roriz. Acredite vocês que depois do fiasco que a candidata passou no debate, ainda vai para o segundo turno das eleições de governador no DF. “Olha leitor eu vou falar uma coisa muita seria pra vocês, será que pode repetir a pergunta por favor!”


Agora vamos ao nossos presidentes... A primeira será Dilma e as pesquisas. Foi sem dúvida uma derrota, para todas as pesquisas e para os petistas, a candidata não ter sido eleita. Os números exatos, simplesmente erraram. A candidata que deveria vencer, segundo as pesquisas no primeiro turno, acabou se frustrando com seus 46 por cento. Dilma disputa a faixa presidencial com Serra. Mas antes de falar dele, peço desculpas pela falta de imagem do candidato. Na verdade estou tentando ser imparcial e apenas estou colocando o primeiro nome dos candidatos no Google imagens; infelizmente para o candidato Serra o que aparece, é o que todos podem vê na imagem ao lado, trata-se da Serra da Canastra, cadeia montonhosa localizada em Minas Gerais. Se não acreditarem fiquem a vontade em conferir, é só visitarem o Google imagens e teclar Serra, veja o que aparece.

Agora comentando sobre a campanha do candidato tucano, me angustia sua propaganda eleitoral dos bonequinhos. Todos já devem ter visto. Bonequinhos por bonequinhos, Serra se constrói mostrando sua tamanha experiência, em seguida mostra o boneco da Dilma vazio, tentando demonstra a falta de experiência da candidata. Não vou defender a ex-ministra e ex-guerrilheira, como disse tentarei ser imparcial. Mais vem cá, meu caro leitor, você aceitaria ser visto dessa forma, ou seja, vazia. Por mais que os senhores (as) não tenham tanta experiência na vida, vocês aceitariam algo desse tipo. Vou tentar exemplificar. Imagine um estudante de história, um daqueles trabalhadores. Vocês achariam justo dizer que esse estudante/trabalhador não tem a menor experiência de vida, nada de interessante, ou seja um verdadeiro saco vazio. Aposto que não! Mas como disse não vou dizer nada, apenas esperarei os comentários.

Ah não se esqueçam, também de comentar sobre a Dona Roriz, Tiririca e Dilma... e também se quiserem criticar minha imparcialidade, fiquem a vontade. (rs)

sábado, 2 de outubro de 2010

A Sabedoria dos Aniversários

"Preparando os leitores para novos Parabéns"

Qual o sentido de se comemorar o aniversário de nascimento de uma pessoa? Aniversário é uma coisa bem antiga, todos festejam, mas poucos sabem qual a origem dessa festa. Na ânsia de compreender melhor esta feita tão comum, busquei por meio doa grande “oráculo virtual” tatear no escuro da ignorância e vislumbrar qualquer fagulha de informação que nos ajudassem a conhecer melhor esse costume que conservamos.

"De acordo com o livro The Lore of Birthdays ("A Sabedoria dos Aniversários", sem tradução em português), dos antropólogos americanos Ralph e Adelin Linton, aniversários merecem comemorações desde o Egito antigo, ou seja, a moda surgiu por volta de 3000 a.C. Tanto os egípcios quanto os gregos, que adotaram o costume, restringiam as comemorações apenas a seres superiores: faraós e deuses. Com o tempo, o hábito foi se estendendo aos mortais e contaminou também os romanos, que davam o privilégio ao imperador, a sua família e aos senadores."

No entanto, a prática de todo os anos festejar a data em que uma pessoa completa mais um ano de vida não é completamente seguida no mundo.

Exemplo: Vietnã, lá não se comemora na data específica do nascimento, mas sim, na passagem do ano novo, onde todas as pessoas comemoram seus aniversários coletivamente. Ou seja, todos fazem aniversário no mesmo dia! Contudo, as festas de aniversário parecem mesmo que tiveram origem no Ocidente. Os romanos desde a Antiguidade já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como dies sollemnis natalis (o dia solene do aniversário).

Nos primórdios do cristianismo, o costume foi abolido por causa das suas origens pagãs. Foi só no século IX que a Igreja começou a celebrar o nascimento de Cristo, o Natal. Assim ressurgiu o hábito de festejar aniversários e pouco a pouco foram surgindo as peças simbólicas: o bolo, as velinhas, o "Parabéns a Você" etc. Os rituais pagãos e crenças mágicas deram origem à maioria dos costumes das comemorações de aniversário.

- Assim como o "feliz aniversário", o hábito de dar presentes aos aniversariantes tem o objetivo original de afastar os maus espíritos. Isso já acontecia no Egito antigo e em Roma. Durante a Idade Média, na Alemanha, há registro de uma espécie de Papai Noel, a quem se conferia a função de distribuidor de presentes

- O "Parabéns a Você" surgiu em 1875. Na verdade, nesse ano as americanas Mildred e Patrícia Hill criaram a melodia de "Good Morning to All", que, depois de mudanças aqui e ali, deu origem ao "Parabéns a Você", em 1924. A versão brasileira da música foi decidida em um concurso da Rádio Tupi-RJ, em 1942, vencido pela paulista Bertha Celeste Homem de Mello

- O bolo e as velas foram herdados dos gregos. Todo dia 6, eles faziam festas à deusa Artemis nas quais colocavam velas sobre uma torta, simbolizando a lua cheia, que, segundo a mitologia, era a forma com que a deusa se expressava. Na Idade Média, por razões desconhecidas, os alemães retomaram o hábito em festas de criança

- O docinho mais famoso dos aniversários é brasileiro mesmo e surgiu na disputa presidencial de 1945. Eleitoras do brigadeiro Eduardo Gomes criaram o "doce do brigadeiro" tentando conquistar votos através do paladar do eleitorado. O doce foi um sucesso, mas o brigadeiro acabou perdendo as eleições


A tradição de enviar cartões de aniversário começou na Inglaterra, no início do século 20. Os cartões serviam como um pedido de desculpas carinhoso quando a pessoa não podia visitar o aniversariante. Hoje muita gente prefere entregar o cartão pessoalmente.

 
Kiko di Faria
 
Referências.
www.mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/pergunta_287782.shtml
www.sempretops.com/curiosidades/qual-a-origem-do-aniversario/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

FELICIDADES DAY...

O BOMBA-H e os seguidores da História têm a alegria de emocionar-se com um acontecimento que para muitos pode ser corriqueiro e factual, mas que para , nós é um feito histórico. Feito que por mais que se recorte, será sempre abrangente o suficiente para não se tornar redutível, é um acontecimento que só os privilegiados pela vida pode jactar-se de deter o seu conhecimento, e de igual modo comemorá-lo, celebrá-lo... Trata-se de um marco cronológico que talvez figure em alguma estatística oficial, talvez passe despercebido no conjunto extenso dos números estatísticos, ou talvez nem figure em outro local senão na memória dos que dele tem ciência. No entanto isso tudo tem diminuta relevância, pois são apenas comentários circundantes do acontecimento que por si só já se funda no segundo único de seu eclodir, como um grande e magnífico acontecimento, primeiro de outubro (1° do 10), pois trata se, como o verbo aplicado oportunamente evoca (eclodir) do nascimento de uma estrela.

Como diferenciar uma estrela de outra? Criamos conceitos, datas, números, medidas, para atribuir características e diferenciá-las, mas embora tudo isso tenha lá a sua serventia, na verdade toda estrela é uma estrela e resguardada suas diferenças são astros lindos, complexos e encantantes, sedutores e envolventes, capazes de preencher nossos vazios, excitar nossa criatividade e dar asas as nossas fantasias, atribuir sentidos as nossas vidas e intensificar nossas relações... Quem antes havia visto tamanho poder em uma simples estrela? Decerto, em algum momento de sensibilidade e perscrutação, todos nós já nos aproximamos de alguma concepção verossimilhante à descrita acima, ainda que por alguns débeis fragmentos de segundos... E o mais hilário em tudo isso é verificar o quão próximo de nós as estrelas estão!

Hoje celebramos o eclodir (nascer) de uma delas! Uma matizada de deusa mortal, de mils encantos e de sublime capacidade de cativar todos aqueles que em sua órbita passeiam. Por essa razão como devotos servos dessa deidade cósmica, que em seu discreto brilho estelar faz se notar, por meio de uma aparência singela e inesquecível que atende pela alcunha de (DAY), mas cujo nome oficial é Dayane Evelyn Agapito Farias.

E o acontecimento que por si só é um marco histórico de grandeza cósmica é o aniversário natalício de um ser humano lindo e encantador, cuja convivência vai revelando gradativamente sua grandiosidade e cativando assim todos os que dela se rodeiam. A analogia aplicada tem por finalidade louvar a vida, pois que coisificados no pós nascer, vamos lentamente perdendo a capacidade de reconhecer a singularidade da pessoa humana, tornando nossas relações autônomas e superficiais, e nos constrangendo, sempre que desejamos ser cordiais e agradáveis com o outro, pois matizados de muitos tons pejorativos perdemos a espontaneidade que pode nos facilitar o acesso ao outro sem destruí-lo por meio dos nossos preconceitos e medos.

Por isso, sem deixar que todos esses entraves obscureça nosso apreço por esta pessoa, o BOMBA-H vem com todos os seguidores da história derramar-se em alegria expressa num amontoado de emocionadas palavras, celebrar sem constrangimento de nenhuma espécie a alegria de conhecer, e ter como membro constituinte, A historiadora Day! E assim desejar-te todas as felicidades necessárias para que vivas cada segundo com intensidade, dando o melhor de si e recebendo o melhor dos outros, para que a vida enquanto durar seja uma dádiva e não um fardo! Parabéns Dayane, Muitas Felicidades, todo o sucesso Muitos anos de vida!!!


Kiko Di Faria

domingo, 26 de setembro de 2010

O choro do quarto poder

A atual edição de uma revista semanal, que me recuso citar o nome, vai às bancas nessa semana, apontando o suposto ódio que o presidente Lula tem em relação à imprensa. Entre muitas choradeiras, o Bomba-H dará sua opinião sobre o assunto.

O fato que o atual governo petista tentou implantar o Conselho Nacional do Jornalista que cuidaria da imprensa no Brasil. Esse conselho estaria investigando possíveis condutas antiéticas da imprensa como um todo. Ou seja, seria um conselho que trabalharia em prol da ética no jornalismo, beneficiando não só a qualidade do jornalismo, mas também a população. Pois devemos levar em consideração o fato que a ética profissional deve atender interesse da ética social. Diante desse panorama, que podemos refletir como sendo utópica, a imprensa de forma geral torceu o nariz para esse conselho. O principal argumento, dos santinhos da imprensa, é que esse conselho poderia ter influencias políticas e econômicas, fazendo com que a fiscalização da imprensa fosse caracterizada como censura, tratando-se em não atender o interesse social, mais sim político.

Por outro lado temos o discurso político a cerca do mesmo tema. Que trata-se de tornar o trabalho da imprensa similar ao trabalho do advogado, que também tem um órgão que fiscaliza a pratica da profissão, no caso do exemplo a OAB. Vale também ressaltar que não é somente um exemplo que podemos citar, são várias as profissões que possuem um órgão fiscalizador de qualidade. A imprensa por sua vez acredita que isso seria uma afronta a liberdade de expressão e faz questão de grita alto, quando alguém ousa cita algo a respeito.

A revista, que não citarei o nome, mas que ultimamente tem a mesma credibilidade de um catálogo das casas Bahia. Fez o seu chororô semanal. Divulgou os ataques do presidente Lula a santinha da imprensa, e fez questão de ressaltar como a “comedida” candidata Dilma, poderá lidar com o essa situação, caso ela venha a ser presidenta.

Agora vamos à outra versão dessa discussão toda. Sabemos que sim, poderá haver influencia do governo, em um órgão que pretenda fiscalizar a imprensa, mas também temos que levar em consideração a realidade vivida pela imprensa brasileira. O sensacionalismo está ai para todos verem, a falta de imparcialidade e de ética é evidente. Podemos citar por exemplo, essa revista que certa vez trouxe como capa, as estratégias de marqueteiros para fisgar os eleitores. A capa traz caricaturas dos três principais concorrentes à faixa presidencial. Ao mesmo tempo em que ela nos traz uma capa como essa, percebemos na seção de Índice uma foto apenas com a chamada para a matéria principal. A chamada apresenta como única foto uma eleitora do tucano Serra, vale ressaltar também que a imagem é a maior da seção, ou melhor, a segunda maior, perde para a publicidade ao lado. Só nessa simples analise, pergunto onde está a imparcialidade?

Vou deixar para que os leitores pensem o que quiserem a respeito do tema. Só vou ressaltar por ultimo o fato, destaco pelo nosso querido amigo Kiko Di Faria, da imprensa também atender interesse político e econômico. E deixo como ultima pergunta: será que a imprensa luta mesmo pela liberdade de expressão ou liberdade dos patrões?