sexta-feira, 3 de junho de 2011

Condição básica do ser - humano


No combate a miséria o ex-presidente Lula foi convidado a fazer uma campanha de alerta ao mundo, pela ONG Oxfam. A campanha "Cresça", traz um vídeo de aproximadamente um minuto. Nele o ex-presidente alerta sobre as responsabilidades do estado no combate à fome, segundo Lula: “não existe conquista mais importante para uma sociedade do que poder tomar café de manhã, almoçar e jantar.”

A solidariedade que todo o ser - humano é capaz, a responsabilidade do estado e a colaboração de países ricos são destacadas por Lula no combate a fome no mundo. A organização Oxfam, criada na Inglaterra e que traz o ex-presidente brasileiro, é uma entidade que busca o combate a fome e a crise alimentar, aonde a distribuição de alimento é posta em debate.

Por isso lutar por uma distribuição alimentar justa, aonde todos possam ter a capacidade de comer, de não ter que ir dormir com fome, é uma necessidade básica para a construção de uma democracia. “Essa é a condição básica para a paz, a democracia e cidadania.” Segundo pesquisas a cada momento alguém em algum lugar do mundo, está deixando de viver por não ter nenhum tipo de alimento. Na leitura, por exemplo, deste texto muitas pessoas podem ter deixado de viver por não ter essa necessidade básica do ser - humano.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Revitalização do Centro Acadêmico

As movimentações para revitalização do CA de História já começaram. O processo visa abraçar toda a comunidade acadêmica do curso de História e não apenas se restringir à decisões dos membros do CA, futuramente eleitos. Será realizada uma assembléia no dia 03/06/2011, (erramos essa informação no Badaró) às 20 horas na sala do 2º ano. A comissão da assembléia convida todos os alunos do curso de História a participarem desse encontro para definirmos, com a participação de todos, as metas e objetivos, do CA que nasce.


Grato pela atenção!!!

domingo, 29 de maio de 2011

Badaró: a voz dos acadêmicos

A proposta de um boletim informativo dedicado à comunidade acadêmica deve atender as carências dessa micro-sociedade que apresenta singularidades que os estudantes devem manter-se sempre atento, de modo a atender as demandas políticas, sociais e culturais que o centro intelectual por excelência exige. A universidade é um campo de combate, é uma arena de gládio, embate de conhecimento de indivíduos que procuram por erudição intelectual. No entanto, a universidade contemporânea nos apresenta certas peculiaridades, como nos lembra o historiador Umberto Eco. Eco nos lembra da nova face dos indivíduos que acessam a universidade e, nos lembra ainda, que interesses múltiplos e difusos se apresentam nessa nova, e ao mesmo tempo antiga micro-sociedade.1 Antiga por que convive com essa idéia de espaço de erudição por excelência no modelo das universidades dos séculos XII e XIII, ainda remanescentes; nova ou moderna, por enfrentar a agilidade do tempo na contemporaneidade e a dinâmica acelerada da sociedade capitalista. Da maior qualificação às novas possibilidades de emprego, os objetivos do ingresso em uma universidade deslocam-se da erudição intelectual para o desenvolvimento técnico e, em outros casos, para o aperfeiçoamento do currículo.


É nesta complexa e confusa sociedade que o boletim informativo vai atuar. Pensando nesses elementos, o mesmo deve se adaptar as exigências e objetivos desses novos alunos, ainda pouco participativos na militância da comunidade acadêmica. O boletim informativo tem por função atraí-los à luta por maior apoio ao centro acadêmico, não fatiando a universidade em classes que defendem seus próprios interesses, mas objetivando o bem comum e a perfeita harmonia entre docentes, dissentes e o corpo administrativo.

O que percebemos na Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Formosa, é a total falta de participação dos acadêmicos na participação das decisões da unidade. Ilhas de democracia que observamos nas coordenações de curso, mais nada, além disso. A ausência da participação dos acadêmicos impulsiona o fracasso das tentativas democráticas, afinal, a democracia é alimentada pela participação de todos os indivíduos no debate em busca do bem comum e de uma universidade melhor, tanto para os membros da academia quanto para a comunidade que a circunda, a cidade de Formosa e região. Percebemos ainda, um embate entre professores e o corpo administrativo que tende a um jogo de força pouco democrático, fortalecendo a autocracia e o coronélismo no seio da comunidade acadêmica, uma autocracia perigosa, por estar disfarçada de democrática. Utilizando das palavras do nosso querido Professor Juliano Pirajá, “um reino burocrata do nada pode”.


Penso que a idéia de um boletim informativo que manifeste os interesses da comunidade acadêmica, reforçando a democracia no meio universitário, só vem a contribuir na retirada da máscara democrática presente na nossa Universidade e no convite da participação de todos nas decisões da comunidade acadêmica, para que possamos aproximar a nossa universidade do que realmente deve ser o ambiente acadêmico, um espaço de erudição acadêmica por excelência e espaço de cultivo da democracia e do saber, afastando assim, os monstros do coronelismo e do cultivo da ignorância.



Lucas Alves