quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Humor com H apresenta:
Deputado Tulio Isac e suas "exiJências"


O deputado Túlio Isac  “exiJênte” 
versus. 
Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação).

De fato é complicado...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O fato é como um saco, não ficará de pé até que se ponha algo dentro

Caro leitor, você acredita que a história pode explicar o que aconteceu no passado? Pensa que o historiador é um capacho das fontes? E mais, acredita ainda que a história é uma ciência? Se para todas as perguntas sua resposta foi: Sim. Então não deixe de ler esse artigo, ele foi feito para você!

O historiador como sabemos, procura explicar o que aconteceu no passado apresentando uma reconstrução dos acontecimentos em forma de narrativa. Em outras palavras, um texto. O que valida essa narrativa do historiador, são as fontes, ou os registros dos acontecimentos passados.

Ao que parece, a fonte tem um papel essencial para uma possível explicação acerca do passado. Será? Suponhamos que ao estudar a revolução de 1848, as únicas fontes disponíveis sobre o tema fossem: As lembranças de Tocqueville e O 18º Brumário de Marx (obras escritas depois da revolução.)          Essas fontes autorizariam escrever sobre a revolução. Correto? Errado, a fonte nunca consegue abarcar todo o acontecimento, ela é naturalmente incompleta, carrega um único ponto de vista,testemunho em meio a complexidade de testemunhos que foi, nesse caso,perdida Edward Carr afirmou que:


“Nenhum documento pode nos dizer mais do que aquilo que o autor pensava - o que ele pensava que havia acontecido, o que devia acontecer ou o que aconteceria, ou talvez apenas o que ele queria que os outros pensassem que ele pensava, ou mesmo apenas o que ele próprio pensava pensar. Nada disso significa alguma coisa, até que o historiador trabalhe sobre esse material e decifre-o.”

Como Carr afirmou, trabalhamos e muito aliás para que as fontes possam nos revelar alguma coisa, ou nada. Ao menos podemos ter certeza de que os acontecimentos passados não nos chegam “puros” mas com interpretações daquele que o registrou. Portanto, ficam as dúvidas : Será que fazemos uma interpretação da interpretação(fontes)? E a objetividade da História? Wie es eigentlich gewesen?Não sei como...

Mas se o caso fosse o oposto e  houvesse um numero ilimitado de fontes?Ah, então deveríamos excluir as fontes que não são importante para a pesquisa? Se assim o é, concordo com  E. Carr: “ Os fatos históricos são aqueles que têm alguma importância para a pesquisa a qual o historiador se propôs”.

Bem, então posso concluir caro leitor, que a história explica mais sobre como nós olhamos o passado partindo de um problema daqui do presente, do que o passado per si. Nós que SELECIONAMOS o que será um fato histórico ou não. Por mais que tentamos explicar o passado, explicamos somente o desenvolvimento da trama em nossa narrativa. Talvez por isso há vários tipos de história como sobre a  revolução francesa por exemplo, que já foi narrada de n formas. Ao que Hayden White chama de “Estrutura de enredo pré-genérica” ou o modo particular de cada historiador narrar os acontecimentos.

Dedico esse artigo a colega Lilian Chaves Maluf .

            E você leitor, gostou? Achou um lixo? Tem sugestões? Dúvidas? Não vacila, comente!


Otávio Marques 


Referencia bibliográfica:
 CARR, Edward. O historiador e seus fatos. In: Que é história? Rio de Janeiro: Paz e terra 1998.p 49-65
 WHITE,Hayden. A interpretação na História. In: Trópicos do discurso.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Humor com H apresenta:
Três dicas para se escrever um texto jornalístico


Olá! Tenho me dedicado exaustivamente ao estudo acadêmico do jornalismo. Por isso, gostaria de compartilhar algumas ideias. Espero que gostem.

Três dicas para se tornar um bom jornalista:



1. fale sempre a verdade:

O legítimo jornalista sempre diz a verdade, princípio máximo do profissional da área. No entanto, é lamentável observamos que essa norma ético-jornalistica é desrespeitada no dia a dia dos veículos de comunicação. Não engane o leitor, seja sincero. Lembre-se: verdade acima de tudo!


Exemplo:
Tiririca é eleito o deputado federal mais votado do Brasil


Tenho dez minutos para fechar essa matéria. Não possuo nenhuma informação pormenorizada do caso, mas o site da UOL tem. A minha fonte será site. Então é o seguinte: aquele cara da música “Florentina, Florentina, Florentina de Jesus” ganhou a eleição para deputado federal em São Paulo. Que bosta! Olha até onde chegamos, caralho. O cumpadi recebeu em torno de um milhão e trezentos mil votos. Ele é do PR (Partido Republicano). Segundo o site www.uol.com.br/eleicoes2010, tá rolando uma polêmica sobre ele saber ler ou não. Tô com sono, quero dormir, amanhã checo isso em outros sites e passo para vocês. Chefe filho da puta!



2. use o maior número de fontes possíveis:


A utilização de variadas fontes dá profundidade de abordagem e confiabilidade informativa aos leitores. Não as poupe. Quando possível, dê nome às fontes.


Exemplo com 7 fontes:

São Paulo vence Santos por 4 a 3
Em partida no Morumbi, o tricolor paulista venceu de virada o Santos. O nome do jogo foi Dagoberto, que anotou três gols. A partida foi eletrizante desde o ínicio, aos seis minutos, quando o Santos abriu o placar. O São Paulo com a vitória pulou para a nona posição com 44 pontos. Já o Santos, está com 48 pontos, na quarta posição.



3. escreva como se estivesse contado uma história para uma criança ou um amigo seu:


É responsabilidade do jornalista ser compreendido. Quando essa meta não é alcançada a culpa é dele. Dessa forma, escreva como se estivesse narrando o fato a alguém. Sempre funciona.


Exemplo da criança:


Era uma vez, um estudante que saiu na noite do último sábado para uma festa com os colegas da faculade. Ele havia se arrumado todo e queria traçar todas as garotas de lá. Mas como era tímido, precisava de um empurrãzinho. Então, ele bebeu uma poção mágica chamada cerveja, que o fez sentir-se corajoso. Ele se divertiu bastante sob o efeito da bebida, inclusive atingiu seu objetivo de comer muitas minas. No fim da festa, o estudante pegou o carro e dirigiu em alta velocidade rumo à casa. Bateu e morreu. FIM.


Exemplo do amigo:

O mané riquinho metido a gostosão saiu com um cambada de fdp no sábado à noite. O cara era um baita dum boiola e fraco na bebida. Ficou bêbado ingerindo quase nada e vomitou muito. De vergonha, foi embora e bateu o carro. Era muito mane mesmo.



* O que o bom jornalista não precisa ter:


1. diploma:


Sem mais.



Por Lucas Cajueiro ( amigo jornalista de fato)