quinta-feira, 28 de junho de 2012

Nova seção: Recomendamos

Em algumas postagens o Bomba-H tem a consciência de suas criticas que são feitas sobre determinados conteúdos produzidos pela mídia brasileira. (Ver no final desta postagem) Ora, foi por meio de um desses textos que tivemos a desagradável sensação de lidar com uma critica anônima, resultando inclusive no momento de maior acesso e comentários que este blog já conviveu. No entanto, refletindo sobre as criticas por nós sofridas, agora com alguma perspectiva, nós presenciamos a falta de sugestão que o Bomba – H estaria deixando de oferecer ao leitor, principalmente em relação ao conteúdo midiático .

Se há criticas deve haver solução. Embora a pós-modernidade sugere a crise de orientação, em que não há a resposta propriamente dita, não temos a pretensão de manter o discurso pós-moderno em todas as nossas pastagens. Até porque, como pode ser observado no decorrer dos arquivos do Bomba-H nota-se haver algumas variedades de conteúdos , passando desde artigos e criticas, até poesias e entrevistas.

Foi pensando em favorecer o leitor que abrimos uma nova seção para este espaço virtual: Recomendamos. Esse novo marcador vai trazer ao leitor o que nós, como acadêmicos de história, sugerimos como um conteúdo de entretenimento capaz de ser elogiado ou considerado. Obviamente e com humildade estamos abertos a criticas e a outras opções demandas pelo leitor.

Caso alguém queira entrar em contato conosco basta preencher o formulário que se encontra ao lado direito desta página ou deixar o comentário nas postagens que são feitas neste espaço. Por fim esperem, pois logo estaremos fazendo nossa primeira postagem do Recomendamos. 


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terça-feira, 26 de junho de 2012

Aquecimento Global. Outra opinião.



Recentemente ocorreu no Rio de Janeiro o encontro mundial Rio + 20, cujo objetivo foi discutir o desenvolvimento sustentável para o planeta Terra. Ora, é notório que a preservação ao meio ambiente tem se tornado uma agenda pontual para alertar a sociedade. Trata-se de um tema que se revigora perante as constantes previsões caóticas do aquecimento no planeta, no entanto há certas ressalvas a serem ditas e opiniões contrárias sobre essas teses ambientalistas. Sem a pretensão de defender o desmatamento, mas buscando outros argumentos capazes de compor de forma cientifica – não política o aquecimento global, cientistas tem se debruçado em estudos que visam desmistificar o aumento de temperatura que o planeta Terra estaria sofrendo.

Para determinados pesquisadores o aquecimento global tornou-se tão latente aos olhos ideológicos, que as verdades criadas pela linha ambientalista hora são vistas como dogmáticas. O título do livro do professor da UnB Gustavo Baptista sugere que o tema, tornou-se tão inquestionável que há sua pergunta: “Aquecimento Global: ciência ou religião?”

Não é, portanto, um simples debate de apenas um único lado. Há uma acirrada discussão quando se põe em dúvida o aquecimento global. No vídeo acima pode ser visto uma entrevista no Programa do Jô em que o professor e climatologista Ricardo Augusto  da USP, também aborda seus questionamentos sobre o aquecimento global. Nota-se haver no discurso de Augusto certa interpretação histórica e econômica desse assunto. O climatologista associa a ideologia aquecimentistas a um processo vindo com o fim da União Soviética e a expansão do capitalismo.

Por fim, o que esse debate e vídeo traz a tona é sua relação entre uma verdade que é mantida pela política e mídia global, mas a possibilidade de haver uma outra interpretação com argumentos cientificamente construídos, capazes que questionar o aquecimento global. Além disso, o vídeo traz também a discussão entre o cientista influenciado pela política e os cientistas que faz suas pesquisas sem essas outras influencias. Até que ponto é prejudicial a ciência lidar com a política e  até que ponto o cientista consegue desassociar suas pesquisas de suas influencias subjetivas?

Vale lembrar as dicas do professor Cícero da UEG – Formosa em que ele pontua a importância do conhecimento que o professor deve adquirir sobre temas atuais. O desenvolvimento sustentável e suas outras vertentes não devem ser transmitidos como uma reprodução do que já é dito, mas como uma interpretação didática acerca de um assunto que carece de mais de uma opinião.
  
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