sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um breve esboço sobre o feminino na sociedade colonial brasileira


“porque mulher e fazenda são as duas coisas que mais apartam os homens do céu, e os dois laços do demônio em que mais almas se prendem e se perdem.” (Vieira, padre Antonio. Sermões. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. Departamento Nacional do livro.)

A investigação dos elementos literários como um mecanismo da expressão de determinada sociedade é completamente viável. Avaliar a maneira de escrita, o teor de determinados discursos, a compreensão de mundo, a avaliação da própria existência, a construção dos conceitos e da cultura, além de demonstrar as relações sociais moldadas pela cultura de cada sociedade, são elementos passíveis de serem investigados com a utilização de obras literárias. Compreender a literatura não como uma manifestação prática da sociedade, mas como uma manifestação que perpassa várias seleções, de modo a ser avaliada como pertencentes ao campo das ideias de um povo e que pode avaliar (com a devida apuração crítica) as relações sociais presentes em determinada cultura. Esse é o cuidado que se deve ter no trato do elemento literário para que possamos compreender as mutações que o mesmo sofreu ao longo do tempo. Esta incursão hermenêutica nos possibilita acessar, o que os alemães denominariam de zeitgeist, o espírito de uma época. O presente trabalho propõe-se, por intermédio da literatura barroca de padre Antônio Vieira, perceber a condição do feminino ao longo do período colonial no Brasil e, com a ajuda de Emanuel Araújo, perceber uma série de conceitos formados acerca das mulheres durante o referido período.

Primeiramente proponho aqui um esforço para compreender algumas características do barroco que o definem como tal, de modo a fazer também, um diálogo com o contexto histórico da época do seu afloramento. O barroco apresenta como sua característica principal o antagonismo e este fator pode ser entendido se compreendermos o período de nascimento do barroco. O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após as reformas religiosas a Igreja católica perde um pouco dos seus poderes com a ascensão de um novo discurso que fez frente ao velho e agora inútil discurso cristão. Mesmo com a diminuição de seus poderes, a Igreja continuou com um discurso influente frente à sociedade européia. A arte barroca surge nesse contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e o teocentrismo da Idade Media, com o racionalismo e antropocentrismo do renascimento. Compreendendo o contexto histórico fica mais claro o forte antagonismo presente na arte barroca, mas outras características, que julgo importante, devem ser apresentadas. A arte barroca destaca-se também pela utilização de alegorias e imagens de forte poder emocional com uma intenção explícita de tocar o público, estilizar e ficcionalizar o real. Dividido entre solicitações terrestres e imposições de ordem religiosa o homem barroco é um ser em permanente conflito.

Após essa dupla introdução, proponho agora envolver-me mais no recorte deste trabalho: a condição da mulher ao longo do período colonial sob a ótica barroca dos Sermões do padre Antônio Vieira, contando com o apoio do trabalho Historiográfico de Emanuel Araújo.

Na sociedade ocidental amparado por uma filosofia greco-judaica a mulher era vista como uma pecadora em potencial e que, portanto, deveria ser afastada das atividades sociais para que a sua natureza não prejudicasse os homens mais uma vez. A literatura barroca do período colonial brasileiro expressa de maneira clara a posição da mulher na referida sociedade. 
“Na sociedade colonial a mulher era vista em tentação permanente e, assim, podia ser potencialmente adultera, feiticeira, enganadora, sibarita, repositório enfim de todos os males já presentes desde a primeira mulher, Eva, a Eva tentadora”. (Teatro dos vícios PP.213 - Emanuel Araújo)
A conhecida frase “lugar de mulher em casa” que vigora até os dias atuais demonstra o quanto esta filosofia se fez e se faz presente na sociedade brasileira. Assim como Portugal e quase toda cultura ocidental, diretamente influenciada pela cultura hebraica, o Brasil é uma sociedade patriarcal, onde o homem é a cabeça da família e a mulher é submissa às vontades deles.


Eva, além de cometer o pecado ela convenceu Adão a comer o fruto proibido o qual expôs toda humanidade ao pecado original e o castigo foi à expulsão do paraíso. Portanto Eva não é apenas “a pecadora”, mas também uma ameaça à vida social e que, por isso, ela deve ficar reclusa em casa para não expor os homens, novamente, ao pecado. Outra concepção sobre a mulher expressa no barroco era a da sua natureza de fácil convencimento, portanto, elas eram mais facilmente atraídas pelas tentações do demônio o que torna a mulher uma ameaça constante à sociedade. Se a primeira mulher criada diretamente por Deus foi persuadida pela serpente, quem dirá as mulheres do período colonial que são em maior quantidade e mais vulnerável à tentação do maligno.


“No Paraíso havia uma só árvore vedada; no mundo há infinitas” (padre Antônio Vieira “sermões da quinta feira da quaresma”. Na misericórdia de Lisboa. Ano 1669 pp.184).
A mentalidade do período apresenta a necessidade de reclusão do feminino no espaço doméstico, no entanto, o feminino não deixa de ter participação na sociedade colonial brasileira. Uma série de documentações, com diários, entre outras, apresenta a relação da mulher com os escravos, no processo de educação das crianças, nas relações privadas com seus cônjuges, entre outras mais. A longo do período colonial foram elaborados uma série de elementos de reclusão do feminino, entre eles, o de denegrir a mulher como “puta” ou outros adjetivos baixos para aquelas que possuíssem uma vida social mais ativa. A mulher que possuísse uma vida social mais ativa era mal vista pela sociedade, então, concluímos que, para aquelas que tentassem participar das atividades sociais teriam que enfrentar uma série de “pré-conceitos ainda mais intensos em uma sociedade patriarcal como a brasileira.



A manutenção deste discurso a favor da reclusão feminina é encontrada nos Sermões de um dos maiores ícones da literatura barroca, padre Antônio Vieira. Antônio Vieira é incisivo em seus sermões em reafirmar a posição da mulher na sociedade. Apesar de possuir um papel de mãe e, até mesmo foi a “mãe do filho de Deus, uma mulher”, o feminino continua sendo submisso aos pais, irmãos e, posteriormente, aos seus maridos.
“Tenta e engana o demônio aos filhos de Eva com a mesma traça e com a mesma astúcia com que a enganou a ela. Como a fé é o fundamento da graça, contra a fé vomitou a serpente o primeiro veneno, e na fé armou o laço à primeira mulher. Mas como? Porventura intentou persuadir-lhe que não cresse em Deus, ou duvidasse da sua divindade? Tão fora esteve disto o demônio, que antes ele ratificou a Eva essa mesma crença de Deus, uma e outra vez, supondo sempre que o que lhe pusera o preceito, era Deus: Cur praecepit vobis Deus? E o que lhe ameaçara a morte também era Deus: Scit enim Deus quod in quocumque die comederitis ex eo. Pois em que esteve logo a tentação contra a fé? Não esteve em que Eva não cresse o que Deus era; esteve em que não cresse o que Deus dizia. Deus disse a Eva e a Adão que, no ponto em que comessem da árvore vedada, haviam de morrer.” (Vieira, padre Antônio. Sermões. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. Departamento Nacional do livro.)

“Tinha roncado e barbateado Pedro que, se todos fraqueassem, só ele havia de ser constante até morrer, se fosse necessário, e foi tanto pelo contrário, que só ele fraqueou mais que todos, e bastou a voz de uma mulherzinha para o fazer tremer e negar.”(Vieira, padre Antônio. Sermões. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. Departamento Nacional do livro.)
A posição da mulher na sociedade brasileira faz parte, também, da construção identitária do Brasil. As palavras incisivas de padre Antônio Vieira e a ironia de Gregório de Matos perpetuaram pela sociedade e vigorou até meados do século XX e ainda é presente em nossa sociedade em pleno século XXI. É recorrente vermos nos noticiários pesquisas acerca da condição da mulher no mercado de trabalho, demonstrando que as mulheres em relação aos homens não possuem a mesma possibilidade de sucesso profissional. Mesmo com o crescimento das mulheres chefes de família o discurso do período colonial ainda vigora, aquelas tem que enfrentar uma série de bloqueios sociais para conseguirem maior espaço profissional, social, entre outros. O movimento feminista de meados do século XX irá questionar e reivindicar o espaço do feminino na sociedade brasileira. Amparado nas ideias de nomes como Simone de Beauvoir, Judith Butler, o movimento feminista alcançara inúmeras ramificações no final do século XX e início do século XXI. A principal inovação das ideias feministas está na concepção da categoria mulher como uma construção cultural, de modo a estabelecer um diálogo entre natureza/cultura, sexo/gênero, como afirmara Simone de Beauvoir ela não nasceu mulher se tornou mulher. As teorias feministas vem questionar as concepções advindas da modernidade acerca do feminino e ganha ainda mais vigor com a teoria queer, uma teoria que posiciona o gênero como um construto social, afirmando que a identidade sexual do indivíduo não é algo biológico e sim cultural e social.


Concluindo este, devo relatar que foi de intenso prazer fazê-lo. É interessante perceber como é cunhado aquilo que chamamos de “pré-conceito”, e como os mesmos permaneceram arraigados na sociedade brasileira ao longo do tempo. A reclusão das mulheres continua recorrente na sociedade atual e como os mecanismos de exclusão diminuíram com o advento do século XXI nos vemos cada vez mais diante de crimes contra as mesmas. Os incisivos discursos contra as mulheres sofreram intensas transformações e que nos deixa uma inquietação. Qual é o lugar da mulher brasileira na sociedade contemporânea?

Lucas Alves

Bibliografia:

ARAÚJO, Emanuel. O teatro dos vícios. Transgressão e transigências na sociedade urbana colonial. Rio de Janeiro/Brasília, José Olympio/UnB, 1993.

Vieira, padre Antonio. Sermões. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. Departamento Nacional do livro.

 ROSA, Maria da Gloria Sá. Cultura, literatura e língua nacional. Ed. Do Brasil, 1976-78.

BUTHER, Judith. Problemas de gênero Feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.

quinta-feira, 31 de março de 2011

BOMBA. Notícia de última hora

A professora, em história regional e historiografia brasileira, Terezinha anunciou aos alunos Marcos, Fernando e Victor que não dará mais aula para essas matérias. Apesar de não ter anunciado os motivos, em tal momento, é de se perceber que a conversa entre o coordenador do curso Fábio Santa Cruz, junto com a professora e a turma tenha sido provocante ao ponto da saída da professora.

Pouco mais das 23 horas, a professora anunciou, aos alunos sobre – citados, que enviará um documento ao Fábio, informado de seu afastamento das disciplinas de história, ficando somente com as disciplinas voltada a área de educação. Ainda não é oficial, pois a professora ainda não comunicou ao coordenador, embora fique claro que o blog Bomba-H, não tem a menor intenção em fazer humor com assunto, apenas objetivando a imparcialidade, pois estamos ciente que o assunto é delicado.

A professora fica o agradecimento de ter se comportado de forma digna, etico/profissional, diante a reunião e diante aos alunos, acredito que o comportamento foi o melhor possível, embora admitimos que a tal solução não foi esperado de imediato. Esperaremos, em fim, um anuncio do Fábio sobre o afastamento em seu blogger da coordenação do curso de história.

Obrigado pela atenção

quarta-feira, 30 de março de 2011

Feminismos: idade/geração e juventude

O terceiro capítulo faz um dialogo entre as aulas de metodologia e teoria. Podemos nos arriscar a dizer, por exemplo, que nesse capítulo temos a discussão entre modernidade e pós-modernidade, no caso de nosso trabalho a história é substituída pelo feminismo. Ou seja, o capitulo não apenas dialoga com a aplicação da matriz de Rüsen, mas também com o próprio texto, discutido em teoria, que faz uma abordagem da modernidade e pós-modernidade. Para que, logicamente, não fiquem vazias essas nossas percepções, deveremos apresentar justificativas que torne plausível essa nossa afirmação.

Apresentado na aula de revisão do conteúdo de teoria, mais precisamente no dia 12 de novembro, a professora Ana Carolina, citou que a “fragmentação é uma característica da pós-modernidade.” O contexto pelo qual levou a professora a afirmar isso, foi quando discutido um programa de televisão em que aparecem diversos fragmentos soltos e que muitas vezes esses fragmentos acabam provocando uma falta de orientação. Diante dessas pequenas aspas da professora, pegaremos par diálogo a seguinte pergunta feita pelo terceiro capítulo: “E como organizar uma luta feminista solidária, aberta às diversidades sem cair em uma infinita fragmentação?” Podemos com isso, citar que uma das perspectivas da autora será dá resposta a essa pergunta. Também podemos dizer que o fato do feminismo cair nessa fragmentação, está associado “a uma perspectiva pós-moderna.” A seguir, detalharemos. Logo no começo do capítulo, pelo o qual ficamos responsáveis, temos uma critica a questão “unificadora das mulheres.” Segundo a critica apresentada, esse tipo de teoria unificadora das feministas estão deixando de fora questões especificais, que podem ser resumida quando citada a palavra “gênero: raça/etnia, orientação sexual, nacionalidade.”

Portanto, podemos dizer que umas das formas que a autora, Érica Isabel de Melo, utiliza, na sua apresentação do terceiro capitulo, estaria voltado à questão de “deixar de falar em ‘mulher’ e passe a tratar de ‘mulheres. ’” Ou seja, seria quebrar a idéia unificadora do feminismo, mas para isso necessitaria de categorias especificas que tornaria o olhar para o feminismo mais fragmentado. Como podemos perceber, somente agora citaremos o nome do terceiro capítulo, pois o seu título justifica essa questão de querer especificar o feminismo. As duas especificidades que Érica, utiliza para se entender o seu objeto, Riot Grrrl, são citadas no título “Feminismos: idade/geração e juventude.” Podemos também, para melhor detalhar esse nosso parágrafo pegar o seguinte trecho: “As categorias idade/geração incluem-se nesse bojo de especificidade que fez como que o feminismo deixasse de falar em mulher e passasse a tratar de mulheres”
O tópico que divide o capítulo, cujo o nome é juventude e feminismo, nos mostra que a autora utiliza da especificidade juventude por ser uma característica do feminismo especifico Riot Grrrl. Para isso a autora apresenta eventos e encontros ocorridos que procuravam legitimar a juventude como especificidade do feminismo. “Alguns recentes eventos são úteis no entendimento de uma política feita por e para jovens mulheres feministas na América Latina.” Vale ressaltar também, que esses encontros procuravam dialogar com diversas condições que contextualizavam a juventude feminista com a pós-modernidade, isso pode ser visto quando Érica cita uma passagem da mexicana Elizabeth Plácio, do grupo de jovens Elige - “deve-se perceber que as jovens feministas vivem em um mundo diferente, marcadas pela globalização, pelo neoliberalismo, por avanços tecnológicos e que esses fatores devem ser considerados para a luta das mulheres jovens.” Dessa forma apresentada por Plácio, podemos perceber que a especificidade da juventude tem ganhando espaço, legitimando movimentos como as feministas riot grrl. “Dessa forma, os feminismos jovens, incluindo as feministas riot grrrls, tem conquistado espaço dos feminismos como um todo, legitimando, assim, as suas demandas específicas.” Fica portanto evidente o porque a autora utiliza juventude em seu título do terceiro capítulo, pois trata-se de uma das características do movimento tema do trabalho Riot Grrrl.

No entanto juventude não é a única categoria que nos é apresentado. Como podemos perceber no próprio título, outra categoria a ser comentado seria a idade/geração. Antes de Érica, entrar diretamente no tema idade/geração, ela faz uma ressalva sobre o próprio tema utilizando para isso uma citação de Alda da Motta: “Categorias de grande complexidade analítica, porque se realizam num entrelace mútuo que se faz e desfaz, ao mesmo tempo em que se articulam com outras categorias relacionais, em imagens caleidoscópicas ou como dimensões co-extensivas, isto é, recobrem-se parcialmente uma à outra.”  Uma das definições que podemos encontrar para geração, logo em seguida seria, seria uma “localização comum na dimensão histórica do processo social de pessoas de um mesmo grupo etário.” Ou seja, trata-se de uma definição elaborada que nos condiz a entender que a geração está relacionado a fluidez da mudança, seja ela histórica, local ou social. Daí a idéia expressa que “geração ainda está ligada ao ritmo de mudança social.” Diante dessa mudança social é aonde podemos encontrar a importância da juventude. Pois segundo apresenta Mannheim: “é nesse momento que as pessoas refletem e questionam as informações recebidas, que os problemas se localizam num ‘presente’ e são experimentados enquanto tais.” O que tornaria justificável essa suposta subjetividade de Mannheim, apresentado pela autora, seria que a juventude vive em “uma fase sensível” as mudanças ocorridas ao seu redor, ou melhor, na vida social, é nesse momento da vida que a pessoa “está atenta aos seus dados problemáticos, e é nesse momento que a personalidade se constitui de forma a incorporar primeiramente as mudanças sócias em seu comportamento, e dessa forma, que tem mais possibilidade de inovar (daí o termo pós-moderno fluidez – admitindo que o grupo se arrisque em citá-lo) com a cultura.”

Por fim “o feminismo é um movimento de fins do século XX que compartilham uma certa relação crítica auto consciente diante das tradições políticas e filosóficas estabelecidas.” Aprender com a diversidade, aprender com as diferenças são essas questões que o pensamento feminista contemporâneo se interroga. Diante disso surge o termo que se torna fundamental nessa discussão que seria o gênero. Joan Scott apresenta que o “gênero é um elemento consultivo das relações sociais baseadas na diferença sexual.” Só que engana-se quem pensa que isso seja simples, pois para entender dessa forma é importante saber de outros aspectos que estão relacionados tais como “as normas culturais, a política, as instituições e organização social e, por fim, a identidade subjetiva.” O mais interessante e que pode ser visto também como uma perspectiva da autora é que a discussão que ela nos propõe a cerca do gênero acaba levantando a questão solidária do movimento feminista, pois com a discussão as questões são melhores entendidas fazendo com que o feminismo deixe de ser menos militante e mais acadêmicos, centro de debates construtivos – tal como é nossas aulas de metodologia.

Grupo formado por: Fernando, Marcos, Tiago, Valério e Victor

segunda-feira, 28 de março de 2011

Reunião, entre representantes, no sábado

Queridos colegas, como é de conhecimento de todos, sábado os representantes de turma tiveram a tão esperada reunião com o nosso coordenador do curso de História, Fábio Santa Cruz. Como essa reunião trata de assuntos que interessam a todos, venho por meio deste informar as discussões abordadas no dia da mesma.

Primeiramente o coordenador conduziu a reunião com suas demandas. Informou sobre torneios esportivos que agora tem uma grande novidade,está dando espaço para que as ALUNAS, caso estejam interessadas, em participar de atividades esportivas. As mesmas devem entregar uma relação de nomes das atletas ao coordenador, para que seja feito os tramites corretos para devidos fins. Informou também que o primeiro torneio esportivo da UEG-FORMOSA será no fim de abril (dessa vez eu vou jogar bola), em caso de mais informações visite a página eletrônica do curso : História na UEG de Formosa.

 *Fábio avisou que já está aberto o processo seletivo para os professores das seguintes matérias: AMÉRICA I, AMÉRICA II MET. PESQ I. Sendo assim logo teremos aula de América, peço, portanto, a compreensão de todos e a paciência, pois compreendo a importância dessa disciplina ao nosso curso

*Fábio também manifestou sua vontade em relação ao informativo COLISEU. Que deveria ser administrado pelos alunos, deixando somente a página virtual sob responsabilidade dele. Fábio afirmou que quando sentisse segurança e organização das lideranças de Historia, o jornal passaria a ser dos alunos e expressou vontade que o jornal seja organizado pelos alunos do curso de História. Deixando os representantes à vontade, posteriormente para discutir a forma de custeio e organização do conteúdo do mesmo.

*Coordenador falou também do "LABORATÓRIO DE HISTÓRIA" (que juro nem eu sabia que existia) que já esta fechado a mais de um ano. Reclamou que a chave não fica em poder do curso de história, reivindicando a abertura do laboratório e porte da chave do mesmo, para o curso de História, "pois se o Laboratório é de História nada mais justo que a chave fique com o responsável pela disciplina, conclui o coordenador.

*Fábio frisou a importância de eventos como o do SBPC (SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIAS) e ANPUH (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HISTÓRIA), solicitando uma lista de nomes dos interessados, para escolher um dos 2 eventos e desenvolver um orçamento de ônibus e estadias.

*Finalizando, Fábio trouxe informações de problemas sérios na administração do atual governador, citando contratações e demissões de pessoas, gerando um certo mau estar em várias áreas e problemas administrativos e inclusive o corte (desde o ano passado) de parte do salário dos coordenadores que agora não mais recebem pela função, ou seja "mais trabalho e menos salário." Causando assim uma falta de estimulo dos mesmos. No caso do coordenador da nossa unidade, devemos reconhecer que vem trabalhado com muita boa vontade e empenho, apesar dessas adversidades salariais. Dessa forma o governador deixa claro que não acredita no modelo da UEG, pois vem agindo de forma brusca cortando salário e demitindo pessoas.

Sem mais delongas, o coordenador pediu a volta do Centro Acadêmico de História e da Associação de Professores, pois são os instrumentos que deveram ser usados para mudar muitas coisas dentro da nossa unidade.


***TIVE A OPORTUNIDADE DE CONHECER OS REPRESENTANTES DAS OUTRAS TURMAS E FORMAR UMA UNIÃO MAIS SÓLIDA, POIS COMO SEMPRE DIGO "A UNIÃO É A NOSSA FORÇA".

OS REPRESENTANTES APRESENTARAM SUAS DEMANDAS;*QUESTIONARAM SOBRE A UTILIZAÇÃO DA SALA DO 4ª ANO PARA DEPOSITO DE ENTULHOS, DEMANDA ESTA QUE SERÁ ATENDIDA EM BREVE; A SALA SERÁ DESOCUPADA E ENTREGUE NOVAMENTE AOS ALUNOS DO 4ª ANO.

*FALAMOS SOBRE OS ESTÁGIOS. O COORDENADO DISSE QUE JÁ ESTA RESOLVENDO E PEDIU PACIÊNCIA E COMPREENSÃO

*E POR FIM OS REPRESENTANTES TAMBÉM TINHAM UMA RECLAMAÇÃO EM "COMUM" QUE FOI BEM ACEITA PELO COORDENADO, QUE, POR SUA VEZ, DISSE QUE TOMARÁ AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS E PEDIU QUE OS ALUNOS AGUARDASSEM, QUE TUDO SERÁ RESOLVIDO DA MELHOR FORMA POSSÍVEL.

AQUI ENCERRO MINHAS INFORMAÇÕES, DEIXANDO CLARO QUE FALTARAM OUTRAS NÃO LEMBRADAS, E DESEJO A TODOS UMA BOA PROVA.

"A UNIÃO É A NOSSA FORÇA"


Marcos Dias