sexta-feira, 23 de abril de 2010

Versos de um Amigo Jornalista

Dançando na Chuva II



Os dois caminhavam na calçada da rua
Era noite, noite fria, ventava,
começava a chover...
E o que no início eram poucos pingos
tornou-se logo um forte temporal


O casal, lado a lado, parou de repente
Pressentiu o momento,
Uma história para se gravar para toda a vida,
E começou a brincar, correr,
Rodar, pular, beijar na chuva


Os carros eram indiferentes,
As ruas alagadas e com ondas
pouco se importavam,
As pessoas pareciam não ter olhos para eles...


Se garoto e garota pudessem escolher onde estar,
seria exatamente ali!
Molhados, com frio,
sem proteção, a não ser um do outro,
mas vivendo o presente...
Os únicos naquele momento


Um carro para na rua
Uma garota pensativa observa os dois
Quando o sinal abre, seu carro molha o casal
Os dois sorriem
e beijam-se...
Aproveitavam mais um pouco
o inesquecível para sempre...


por Lucas Cajueiro - estudante de jornalismo
Acessem o blog: Bastardos da pauta

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília, 50 anos

Brasília é construída na linha do horizonte. Brasília é artificial. Tão artificial como devia ter sido o mundo quando foi criado. Quando o mundo foi criado, foi preciso criar o homem especialmente para aquele mundo. Nós somos todos deformados pela adaptação a liberdade de Deus. Não sabemos como seríamos se tivéssemos sido criados em primeiro lugar e depois o mundo deformado as nossas necessidades. Brasília ainda não tem o homem de Brasília. (...) Os dois arquitetos não pensaram em construir beleza, seria fácil: eles ergueram o espanto inexplicado. A criação não é uma compreensão, é um novo mistério"

Clarice Lispector

terça-feira, 20 de abril de 2010

Aviso: Uma semana sem aula

Por motivos de tinta. Tinta muita tinta, nós alunos de História da Universidade Estadual de Goiás, ficaremos essa semana sem termos aulas. O motivo como já citado é a tinta. O forte “perfume” desse produto, que serve para da cor a superfícies desgastadas – no caso a UEG, está sendo decisivo para nós não termos AULAS.

De fato para algumas pessoas o cheiro é no mínimo insuportável. Ninguém merece aprender teorias de histórias – com toda complexidade, sentindo o cheiro intenso de grades de janelas pintadas. Para outros isso é um bom motivo para adiantar os trabalhos e os estudos atrasados. E para os que adoram ir para UEG, ficar uma semana fora das aulas poderá ser uma perda de tempo. Cada um com seus pensamentos todos eles afetado pelo relativismo.

Por isso termino esse aviso citando o nosso poeta do cerrado. “Apesar dos pesares” estamos de volta a UEG, sujeito a todo o tipo de situação desagradável, mais que poderá até ter sido um bom negocio. Que beleza!