domingo, 12 de agosto de 2012

Comentário sobre as Olimpíadas.


Antes de começar o texto, proposto pelo título da postagem, gostaria de afirmar que também sou a favor da critica que é imposta ao Brasil – que prefere sediar eventos esportivos a lhe dar com reais necessidades e problemas que afetam a saúde e educação brasileira. No entanto, aproveitando o evento olímpico que se encerrou em Londres, gostaria de expor as dificuldades que esportistas ou futuros, encontram a praticar modalidades olímpicas e o quanto o nosso país se mostra amador em relação a falta de incentivo aos atletas. Lembro também que o setor esportivo, embora não deva ser visto como o principal enfoque de investimento, pois há outros, este também tem seu grau de importância para tornar o país justo e desenvolvido. O esporte carrega consigo o desejo do atleta em se superar, mas também a educação e a prevenção da saúde social.


  Portanto retomando ao objetivo deste texto, gostaria de comentar sobre algumas modalidades olímpicas no qual o Brasil participou em Londres e daqui a quatro anos estará sediando. Há certos esportes praticados por brasileiros nas Olimpíadas em que se percebe a total falta de investimento, seja de setores privados ou públicos. Aliás, o que se tem visto em algumas charmosas publicidades nesse momento olímpico, são empresas que se dizem apoiadoras dos esportistas nacionais, mas apenas investem em atletas já considerados favoritos e bem ranqueados mundialmente.

Tudo bem. Nada contra ao investimento que é feito a esses atletas, no entanto concordo – para fugir da temida hipocrisia – que ao investir no esporte deve-se creditar o apoio a todos os ramos do esporte brasileiro, fazer valendo o seu discurso. E mais, o esporte, tal como a educação, não é um investimento que deve ser feito em curto prazo, pois, como todos devem saber, além do treino ser essencial o atleta deve desenvolver algo que já é inerente a ele, ou seja, o talento. Não se descobre um grande boxeador, tenista, ginasta, velocista ou nadador da noite pro dia, mas a partir de uma constante busca e, portanto, constante investimento. Ora, quando se investe, como no mais extremo dos exemplos possíveis, na China os atletas passam a conviver com uma cobrança que é aceitável tanto pela sociedade quanto uma cobrança que se apresenta-se em resultados concretos – vinda em medalhas de ouro, para ser mais preciso. Não acho que o Brasil deva seguir esse mesmo exemplo, a cultura e personalidade social é outra, completamente diferente e a outros melhores exemplos a ser seguido. Mas, sim acho necessário para um país com dimensão como o nosso e que logo estará recebendo as Olimpíadas, se tornar uma potencia do esporte mundial.

 Em alguns esportes se observa a capacidade que o Brasil tem de se tornar, de fato, um grande país no esporte mundial e não apenas no futebol e vôlei. Indo a exemplos. Na ginástica fica claro que o Brasil poderia alcançar melhores resultados a partir de um maior inventivo, embora, os atletas dessa modalidades pareçam amarelões – acho que nesse esporte também não pode haver cobrança. Outros esportes que poderíamos citar, sem desconfiança, seria o judô, natação, boxe e atletismo. Em todos esses esportes o Brasil já teve ou ainda tem grandes nomes e atletas que poderiam influenciar tantos outros.

Em fim, gostaria também de aproveitar nesta postagem e lembrar outras modalidades que diferente dos esportes sobre-citados, o Brasil apresenta-se uma boa estrutura e que por sua vez a cobrança é feita ou deveria ser feita. No futebol “masculino” há uma explicação bem clara do motivo pelo qual ele é tão cobrado nas Olimpíadas... Diga-se de passagem, uma cobrança merecida, pois os jogadores que estão em Londres e buscam pela inédita medalha de ouro, tem totais condições (altos salários e estrutura) para se garantir como favoritos e colocarem na pratica  essa condição. Utilizei aspas no gênero masculino, pois no caso do futebol feminino a falta de investimento passa a ser quase calamidade, se resume em termos a melhor jogadora do mundo, mas temos os piores dirigentes do mundo.  Outros esportes que deveriam ser mais cobrados, mas que não é tanto, seria o vôlei e o basquete. Nos dois casos, observa-se uma tradição que deve ser carregada com os jogadores e que os atletas que os praticam também possuem no Brasil ou lá fora condições para se colocarem bem em suas práticas esportivas.

Esta postagem mostra também o quanto o Brasil parece está sempre mais forte em esportes coletivos do que em individuais é um caráter nosso, mas que pode ser melhorado se for investido e posteriormente cobrado.