sábado, 2 de outubro de 2010

A Sabedoria dos Aniversários

"Preparando os leitores para novos Parabéns"

Qual o sentido de se comemorar o aniversário de nascimento de uma pessoa? Aniversário é uma coisa bem antiga, todos festejam, mas poucos sabem qual a origem dessa festa. Na ânsia de compreender melhor esta feita tão comum, busquei por meio doa grande “oráculo virtual” tatear no escuro da ignorância e vislumbrar qualquer fagulha de informação que nos ajudassem a conhecer melhor esse costume que conservamos.

"De acordo com o livro The Lore of Birthdays ("A Sabedoria dos Aniversários", sem tradução em português), dos antropólogos americanos Ralph e Adelin Linton, aniversários merecem comemorações desde o Egito antigo, ou seja, a moda surgiu por volta de 3000 a.C. Tanto os egípcios quanto os gregos, que adotaram o costume, restringiam as comemorações apenas a seres superiores: faraós e deuses. Com o tempo, o hábito foi se estendendo aos mortais e contaminou também os romanos, que davam o privilégio ao imperador, a sua família e aos senadores."

No entanto, a prática de todo os anos festejar a data em que uma pessoa completa mais um ano de vida não é completamente seguida no mundo.

Exemplo: Vietnã, lá não se comemora na data específica do nascimento, mas sim, na passagem do ano novo, onde todas as pessoas comemoram seus aniversários coletivamente. Ou seja, todos fazem aniversário no mesmo dia! Contudo, as festas de aniversário parecem mesmo que tiveram origem no Ocidente. Os romanos desde a Antiguidade já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como dies sollemnis natalis (o dia solene do aniversário).

Nos primórdios do cristianismo, o costume foi abolido por causa das suas origens pagãs. Foi só no século IX que a Igreja começou a celebrar o nascimento de Cristo, o Natal. Assim ressurgiu o hábito de festejar aniversários e pouco a pouco foram surgindo as peças simbólicas: o bolo, as velinhas, o "Parabéns a Você" etc. Os rituais pagãos e crenças mágicas deram origem à maioria dos costumes das comemorações de aniversário.

- Assim como o "feliz aniversário", o hábito de dar presentes aos aniversariantes tem o objetivo original de afastar os maus espíritos. Isso já acontecia no Egito antigo e em Roma. Durante a Idade Média, na Alemanha, há registro de uma espécie de Papai Noel, a quem se conferia a função de distribuidor de presentes

- O "Parabéns a Você" surgiu em 1875. Na verdade, nesse ano as americanas Mildred e Patrícia Hill criaram a melodia de "Good Morning to All", que, depois de mudanças aqui e ali, deu origem ao "Parabéns a Você", em 1924. A versão brasileira da música foi decidida em um concurso da Rádio Tupi-RJ, em 1942, vencido pela paulista Bertha Celeste Homem de Mello

- O bolo e as velas foram herdados dos gregos. Todo dia 6, eles faziam festas à deusa Artemis nas quais colocavam velas sobre uma torta, simbolizando a lua cheia, que, segundo a mitologia, era a forma com que a deusa se expressava. Na Idade Média, por razões desconhecidas, os alemães retomaram o hábito em festas de criança

- O docinho mais famoso dos aniversários é brasileiro mesmo e surgiu na disputa presidencial de 1945. Eleitoras do brigadeiro Eduardo Gomes criaram o "doce do brigadeiro" tentando conquistar votos através do paladar do eleitorado. O doce foi um sucesso, mas o brigadeiro acabou perdendo as eleições


A tradição de enviar cartões de aniversário começou na Inglaterra, no início do século 20. Os cartões serviam como um pedido de desculpas carinhoso quando a pessoa não podia visitar o aniversariante. Hoje muita gente prefere entregar o cartão pessoalmente.

 
Kiko di Faria
 
Referências.
www.mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/pergunta_287782.shtml
www.sempretops.com/curiosidades/qual-a-origem-do-aniversario/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

FELICIDADES DAY...

O BOMBA-H e os seguidores da História têm a alegria de emocionar-se com um acontecimento que para muitos pode ser corriqueiro e factual, mas que para , nós é um feito histórico. Feito que por mais que se recorte, será sempre abrangente o suficiente para não se tornar redutível, é um acontecimento que só os privilegiados pela vida pode jactar-se de deter o seu conhecimento, e de igual modo comemorá-lo, celebrá-lo... Trata-se de um marco cronológico que talvez figure em alguma estatística oficial, talvez passe despercebido no conjunto extenso dos números estatísticos, ou talvez nem figure em outro local senão na memória dos que dele tem ciência. No entanto isso tudo tem diminuta relevância, pois são apenas comentários circundantes do acontecimento que por si só já se funda no segundo único de seu eclodir, como um grande e magnífico acontecimento, primeiro de outubro (1° do 10), pois trata se, como o verbo aplicado oportunamente evoca (eclodir) do nascimento de uma estrela.

Como diferenciar uma estrela de outra? Criamos conceitos, datas, números, medidas, para atribuir características e diferenciá-las, mas embora tudo isso tenha lá a sua serventia, na verdade toda estrela é uma estrela e resguardada suas diferenças são astros lindos, complexos e encantantes, sedutores e envolventes, capazes de preencher nossos vazios, excitar nossa criatividade e dar asas as nossas fantasias, atribuir sentidos as nossas vidas e intensificar nossas relações... Quem antes havia visto tamanho poder em uma simples estrela? Decerto, em algum momento de sensibilidade e perscrutação, todos nós já nos aproximamos de alguma concepção verossimilhante à descrita acima, ainda que por alguns débeis fragmentos de segundos... E o mais hilário em tudo isso é verificar o quão próximo de nós as estrelas estão!

Hoje celebramos o eclodir (nascer) de uma delas! Uma matizada de deusa mortal, de mils encantos e de sublime capacidade de cativar todos aqueles que em sua órbita passeiam. Por essa razão como devotos servos dessa deidade cósmica, que em seu discreto brilho estelar faz se notar, por meio de uma aparência singela e inesquecível que atende pela alcunha de (DAY), mas cujo nome oficial é Dayane Evelyn Agapito Farias.

E o acontecimento que por si só é um marco histórico de grandeza cósmica é o aniversário natalício de um ser humano lindo e encantador, cuja convivência vai revelando gradativamente sua grandiosidade e cativando assim todos os que dela se rodeiam. A analogia aplicada tem por finalidade louvar a vida, pois que coisificados no pós nascer, vamos lentamente perdendo a capacidade de reconhecer a singularidade da pessoa humana, tornando nossas relações autônomas e superficiais, e nos constrangendo, sempre que desejamos ser cordiais e agradáveis com o outro, pois matizados de muitos tons pejorativos perdemos a espontaneidade que pode nos facilitar o acesso ao outro sem destruí-lo por meio dos nossos preconceitos e medos.

Por isso, sem deixar que todos esses entraves obscureça nosso apreço por esta pessoa, o BOMBA-H vem com todos os seguidores da história derramar-se em alegria expressa num amontoado de emocionadas palavras, celebrar sem constrangimento de nenhuma espécie a alegria de conhecer, e ter como membro constituinte, A historiadora Day! E assim desejar-te todas as felicidades necessárias para que vivas cada segundo com intensidade, dando o melhor de si e recebendo o melhor dos outros, para que a vida enquanto durar seja uma dádiva e não um fardo! Parabéns Dayane, Muitas Felicidades, todo o sucesso Muitos anos de vida!!!


Kiko Di Faria

domingo, 26 de setembro de 2010

O choro do quarto poder

A atual edição de uma revista semanal, que me recuso citar o nome, vai às bancas nessa semana, apontando o suposto ódio que o presidente Lula tem em relação à imprensa. Entre muitas choradeiras, o Bomba-H dará sua opinião sobre o assunto.

O fato que o atual governo petista tentou implantar o Conselho Nacional do Jornalista que cuidaria da imprensa no Brasil. Esse conselho estaria investigando possíveis condutas antiéticas da imprensa como um todo. Ou seja, seria um conselho que trabalharia em prol da ética no jornalismo, beneficiando não só a qualidade do jornalismo, mas também a população. Pois devemos levar em consideração o fato que a ética profissional deve atender interesse da ética social. Diante desse panorama, que podemos refletir como sendo utópica, a imprensa de forma geral torceu o nariz para esse conselho. O principal argumento, dos santinhos da imprensa, é que esse conselho poderia ter influencias políticas e econômicas, fazendo com que a fiscalização da imprensa fosse caracterizada como censura, tratando-se em não atender o interesse social, mais sim político.

Por outro lado temos o discurso político a cerca do mesmo tema. Que trata-se de tornar o trabalho da imprensa similar ao trabalho do advogado, que também tem um órgão que fiscaliza a pratica da profissão, no caso do exemplo a OAB. Vale também ressaltar que não é somente um exemplo que podemos citar, são várias as profissões que possuem um órgão fiscalizador de qualidade. A imprensa por sua vez acredita que isso seria uma afronta a liberdade de expressão e faz questão de grita alto, quando alguém ousa cita algo a respeito.

A revista, que não citarei o nome, mas que ultimamente tem a mesma credibilidade de um catálogo das casas Bahia. Fez o seu chororô semanal. Divulgou os ataques do presidente Lula a santinha da imprensa, e fez questão de ressaltar como a “comedida” candidata Dilma, poderá lidar com o essa situação, caso ela venha a ser presidenta.

Agora vamos à outra versão dessa discussão toda. Sabemos que sim, poderá haver influencia do governo, em um órgão que pretenda fiscalizar a imprensa, mas também temos que levar em consideração a realidade vivida pela imprensa brasileira. O sensacionalismo está ai para todos verem, a falta de imparcialidade e de ética é evidente. Podemos citar por exemplo, essa revista que certa vez trouxe como capa, as estratégias de marqueteiros para fisgar os eleitores. A capa traz caricaturas dos três principais concorrentes à faixa presidencial. Ao mesmo tempo em que ela nos traz uma capa como essa, percebemos na seção de Índice uma foto apenas com a chamada para a matéria principal. A chamada apresenta como única foto uma eleitora do tucano Serra, vale ressaltar também que a imagem é a maior da seção, ou melhor, a segunda maior, perde para a publicidade ao lado. Só nessa simples analise, pergunto onde está a imparcialidade?

Vou deixar para que os leitores pensem o que quiserem a respeito do tema. Só vou ressaltar por ultimo o fato, destaco pelo nosso querido amigo Kiko Di Faria, da imprensa também atender interesse político e econômico. E deixo como ultima pergunta: será que a imprensa luta mesmo pela liberdade de expressão ou liberdade dos patrões?