segunda-feira, 6 de junho de 2011

Do “ca” ao ... “CA”

É, como falam os meus colegas, “as coisas estão acontecendo”. Isto é bom, mas como ressalta o nosso professor Fábio Santa Cruz, junto com as possibilidades que se abrem aos nossos olhos apresenta-se, também, grandes responsabilidades. Aliás, gostaria de começar esta postagem por este sujeito, professor Fábio, ele juntamente com os outros professores e alunos ressuscitou o curso de História da UEG Formosa, com sua sempre presente liderança, o referido professor nos possibilitou pensar no fortalecimento do nosso querido CA, para que em conjunto, alunos, direção e professores possamos lutar por melhorias em nossa Universidade.

Há muito ainda a ser feito, o caminho é longo e, por muitas vezes, desanimador, por isso, inteligencia e estratégia são elementos que nos possibilitarão matar um leão por dia. A assembléia da semana passada teve como objetivo traçar os principais problemas da UEG Formosa que diz respeito diretamente aos interesses do curso de História. Aliás, é bom esclarecer um pouco esse negócio de “interesses do curso de História”, o CA de História é construído para defender os interesses do referido curso, isso não quer dizer que o CA tem por função virar as costas ao corpo docente, enfraquecer os outros cursos e botar fogo na diretora, esta não é a melhor solução, afinal, esta postura fere os interesses dos alunos. Numa instituição de ensino onde professores e alunos não convivam em harmonia o fracasso é iminente. Na assembléia pensamos sobre alguns problemas da Universidade que o CA nascente, com o apoio dos alunos, tentará resolver. Dentre eles:

  • Lutar pela consolidação da democracia na UEG Formosa. 
  • Formação de um bom acervo literário da biblioteca. 
  • Conclusão e disponibilização de um laboratório de história bem equipado.
  • Fim do monopólio da xerox dentro da unidade com o propósito de diminuir as filas, melhor qualidade e, possivelmente, a redução dos preços pelas cópias. 
  • Criação de paradas de transportes interestaduais próximas à UEG, tendo em vista o fato de vários alunos da unidade morarem em cidades satélites do DF e entorno. 
  • Processo de eleição e criação do novo CA. 
  • Melhoria dos recursos materiais da UEG Formosa.
  • Criação de uma revista eletrônica, para publicações de professores e alunos.
  • Desenvolvimento de projetos de pesquisa e pós-graduações na própria unidade de Formosa. 
  • Concretização das obras do “Coliseu”. 
  • Buscar apoio do estado por melhorias na Universidade, procurando o diálogo com os representantes estaduais e municipais. 
  • Motivar a comunidade acadêmica, para participarem do debate político na Unidade, procurando o diálogo com professores, direção e os outros cursos. 
  • Melhor organização das manifestações que tem por objetivo debater e conquistar metas relativas á melhor qualidade da UEG.

Acertamos na ultima reunião que todos os acadêmicos apresentariam idéias para que estes objetivos possam ser alcançados. O “Bomba-H” disponibiliza este espaço para que o debate alcance o meio virtual, esta importante ferramenta para as mobilizações da comunidade acadêmica. Comentem, participem, deixem suas idéias.


Lucas Alves

3 comentários:

  1. Sinceramente eu espero que as coisas possam ocorrer, mais para isso é sem dúvida nenhuma é necessário uma União... de todos nós alunos com o futuro C.A. Portanto para se formar esse novo centro acadêmico se faz necessário uma inteligência coletiva, que todos possam debater e tornar possível a concretização da melhor idéia. Que nós acadêmicos, não sejamos teimosos ficando somente em debates sem chegar a lugar algum, pelo contrário o debate deve levar a alguma conclusão. Para isso se faz necessário essa reunião e muitas outras que estarão por vim.

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  2. Os acadêmicos não participam ou devemos ampliar o número de participantes na tomada de decisões em nossa unidade?

    Por Paulo Rodrigo
    Representante do C.A de Matemática

    "O que percebemos na Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Formosa, é a total falta de participação dos acadêmicos na participação das decisões da unidade". Trecho retidado da publicação "Badaró: a voz dos acadêmicos, no Bomba-H, 29 de maio de 2011".

    Parece pouco consciente e generalista a afirmação acima, pois um resultado significativo da conquista dos acadêmicos foi ter ampliado o número de representantes de 4 para 6 no conselho acadêmico de nossa unidade.

    Lembra-se que esta proposta foi levada a Congregação que validou ampliação, pois se firmou o direito de ter um aluno de cada curso no conselho para ajudar tomar as melhores decisões dos interesses da classe estudantil de cada curso.

    A direção e professores notaram que na última Congregação, realizada no início do ano, foi a que teve a participação do maior número acadêmicos em toda história da UEG.

    A Congregação é a instância máxima de decisões da UEG, e é composta por: direção, todos professores, todos coordenadores, um técnico administrativo, e dois acadêmicos de cada curso e a secretária acadêmica. Estes são os membros que têm direito a voz e voto. No entanto, a congregação e o conselho são abertos a todos que desejam participar.

    Logo, sempre que surgir aportunidade devemos levar o maior número de acadêmicos e propostas a estas instâncias, mas para que isso acontença é necessário nos apropriar e ampliar os espaços que já foram conquistados em nossa unidade e fazer o máximo de uso deles.

    Destaca-se, que faltaram acadêmicos do curso de história nas úlitmas reuniões de congregação e conselho acadêmico,por falto de um C.A.

    Por isso, ressaltamos que a movimentação do curso de história em torno da construção do C.A é muito importante,pois assim poderemos ter sem dúvida representantes que possam ir as reuniões. E que os membros possam ter direito a voz e voto na tomada de deciões em nossa unidade.

    Neste sentido, o centro acadêmico de matemática deseja que se efetive logo um direção do C.A de história para que possamos aumentar nossa voz nas decisões do cerne acadêmico e ampliar o debtate para além da UEG de nossas reais necessiades.

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  3. Os esforços para a revitalização do CA de História estão produzindo bons frutos. Apesar de ainda não formado concretamente, tivemos duas reuniões, e aguardamos boa oportunidade para terceira, que debatemos questões que castigam a nossa Universidade, dentre as quais, a falta de participação efetiva dos acadêmicos nas questões da nossa Unidade. Claro está, que temos alunos que se interessam efetivamente pelas questões da nossa universidade, no entanto, chamo atenção para uma maioria que foge aos debates acadêmicos. Mesmo com o exito obtido nas reuniões para revitalização do CA de História tenho que admitir que a participação dos acadêmicos variou de 15 a 20%, o que julgo ainda muito pouco. Inclusive essa defasagem foi um dos problemas detectados em nossas reuniões. Gostaria de ressaltar que as reuniões para a revitalização do CA foi uma iniciativa para mudar o modelo de escolha do CA antes desenvolvido, que provou repetidas vezes, pelo menos no curso de História, ser ineficiente. Ressalto ainda que a decisão de montar essas reuniões fora vista com bons olhos pelos alunos que delas participaram, fora uma proposta que se tornou realidade porque teve adeptos. Por fim, nesse percurso, tivemos vitorias e elementos que atrasaram nosso caminho, basta procurar qualquer aluno que tenha participado das reuniões, ou de apenas uma, para entrar em contato com as ideias que esses encontros produziu.

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