Recentemente ocorreu no Rio de Janeiro o encontro mundial Rio + 20, cujo objetivo foi discutir o desenvolvimento sustentável para o planeta Terra. Ora, é notório que a preservação ao meio ambiente tem se tornado uma agenda pontual para alertar a sociedade. Trata-se de um tema que se revigora perante as constantes previsões caóticas do aquecimento no planeta, no entanto há certas ressalvas a serem ditas e opiniões contrárias sobre essas teses ambientalistas. Sem a pretensão de defender o desmatamento, mas buscando outros argumentos capazes de compor de forma cientifica – não política o aquecimento global, cientistas tem se debruçado em estudos que visam desmistificar o aumento de temperatura que o planeta Terra estaria sofrendo.
Para determinados pesquisadores o aquecimento global tornou-se tão latente aos olhos ideológicos, que as verdades criadas pela linha ambientalista hora são vistas como dogmáticas. O título do livro do professor da UnB Gustavo Baptista sugere que o tema, tornou-se tão inquestionável que há sua pergunta: “Aquecimento Global: ciência ou religião?”
Não é, portanto, um simples debate de apenas um único lado. Há uma acirrada discussão quando se põe em dúvida o aquecimento global. No vídeo acima pode ser visto uma entrevista no Programa do Jô em que o professor e climatologista Ricardo Augusto da USP, também aborda seus questionamentos sobre o aquecimento global. Nota-se haver no discurso de Augusto certa interpretação histórica e econômica desse assunto. O climatologista associa a ideologia aquecimentistas a um processo vindo com o fim da União Soviética e a expansão do capitalismo.
Por fim, o que esse debate e vídeo traz a tona é sua relação entre uma verdade que é mantida pela política e mídia global, mas a possibilidade de haver uma outra interpretação com argumentos cientificamente construídos, capazes que questionar o aquecimento global. Além disso, o vídeo traz também a discussão entre o cientista influenciado pela política e os cientistas que faz suas pesquisas sem essas outras influencias. Até que ponto é prejudicial a ciência lidar com a política e até que ponto o cientista consegue desassociar suas pesquisas de suas influencias subjetivas?
Vale lembrar as dicas do professor Cícero da UEG – Formosa em que ele pontua a importância do conhecimento que o professor deve adquirir sobre temas atuais. O desenvolvimento sustentável e suas outras vertentes não devem ser transmitidos como uma reprodução do que já é dito, mas como uma interpretação didática acerca de um assunto que carece de mais de uma opinião.
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