sábado, 5 de junho de 2010

Uma vez Impostos, sempre Impostos


Essa triste realidade existe. Quase sempre, quando estamos diante desse tema, escutamos que o Brasil é uma nação com impostos de Inglaterra e serviços públicos de Gana. Um cidadão brasileiro que ganha mensalmente 1000 reais, deve tirar desse dinheiro cerca de 400 reais, para sustentar o governo. Cansar durante um mês para sustentar as três esferas publicas: federal, estatal e municipal, é a realidade existente no nosso país.

Mais pra que serve, ou deveria servir, os impostos? A resposta, sendo o mais simples possível, está nos seguintes setores: educação, segurança e saúde. Deveríamos pagar tributos e em troca recebemos uma educação digna, uma segurança adequada ou um sistema de saúde de qualidade. Na verdade não preciso nem dizer que o Brasil está longe dessa realidade. Caso o brasileiro necessite de educação, então deverá pagar por uma escola particular. Se esse mesmo quiser uma saúde que lhe possa assegurar em caso de doença, aí estão as mensalidades dos planos de saúde. “Uma família de classe média gasta no Brasil um terço de sua renda para pagar serviços que os impostos deveriam cobrir.” Ou seja, 75% do precioso salário do brasileiro é usado para encher os o cofre publico e para gastar em serviços privados.

Calma que a realidade triste não para por aí. Os políticos que deveriam ser os defensores de uma reforma favorável a fim que os impostos diminuam, preferem ficar distante desse tema. Com respostas vagas e sem propostas concretas essas são as respostas dos três principais pré-candidatos a Presidência do Brasil.

“Sou inteiramente favorável a uma reforma tributária. Assumo um compromisso com essa reforma, que é essencial. A prioridade é desonerar investimento, exportação e emprego.”
(Dilma Rousseff – PT)

“O Brasil tem a maior carga tributaria de todos. Anuncio que, se eu vier a ser presidente, como espero, no dia 2 de janeiro tem um projeto eliminando o PIS/COFINS do (setor de) saneamento.”
(José Serra – PSDB)

“Podemos fazer a reforma tributária, mas não com falsas expectativas. Se fosse fácil, já teriam feito. As pessoas assumem o compromisso e depois fazem a reforma do compromisso”
(Marina Silva – PV)


 
Como esse blog é pertencente a uma turma de Universidade Estadual (UEG). Então gostaríamos que os impostos fossem da melhor forma usada. Pois somos brasileiros que pagamos impostos e que, também, devemos exigir por setores de qualidade. Como nós devemos fazer nossa parte, cabe ao governo fazer a parte dele.


Victor Barbosa

2 comentários:

  1. Meu caro amigo... Essa realidade que nos ronda além de triste é amarga! Nosso dinheiro, que se já não bastasse ser administrado de má forma ainda é alvo de uma constante e desagradável forma de investimento: o "pop meia" ou para os mais íntimos pezinho de meia. Roubar a gente sabe que todos roubam... Mas por favor ne, façam discretamente, já que o fazem!

    Esse dinheiro deveria ser investido bem mais em nossa educação; essa educação falida que é a nossa instituição de ensino! Desprovida de cuidados, de investimentos de interesse dos tais homens do poder.

    E quanto a nossa UEG, o que posso falar? Nós alunos, entorpecidos pelo constante cheiro de tintas e solventes, estamos mais “pra lá do que pra cá”. Uma reforma que dura até então, sem zelo, sem tantas mudanças: portas e janelas mal pintadas onde, com pouco tempo de reforma, já dá para se notar a outra tinta que estava por debaixo da atual. Isso é reforma? Investimento? Passar, literalmente, uma "tintinha"? É ai que vai nosso dinheiro? Perdoe-me, mas que dinheiro jogado fora heim pessoal!!

    E o nosso coliseu... "necas de pitipiribá"! A minha esperança (se é que ela ainda existe firme e forte) é crer que até o fim de minha jornada nesta instituição as coisas possam mudar; não só no nosso núcleo acadêmico, mas também em toda a educação brasileira, formando indivíduos para a continuação desse ciclo de ensino.

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  2. È meus caros amigos brasileiros... São mesmo IMPOSTOS, pois nem de longe poderiam ser volutários, sugeridos... São de fato impostos! os tributos e os uzos que deles se fazem... Mas como mudar isso num país onde não se discute nem futebol, nem política, nem religião??? Já diria o velho guerreiro"quem não se comunica se instrumbica" e o mais irronico é que política presupôe debate, pelo menos assim sonharam os velhos e boms gregos.
    Enquanto estivermos ocupados demais discutindo nossas frivolidades e entretidos demais nos coloridos da vida deixaremos escapar as rodas de debates que decidem quais as cores iram figuram em tais coloridos, quem poderá e de que angulo poderá apreciar táis coloridos e como vai pagar para poder ter assesso a esses coloridos, que maquiam nossa obscura civilização e desfigura nosso já estigmatizado semblante de filhos de uma "Pátria que nos Pariu"!

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