quarta-feira, 20 de junho de 2012

A tragédia na política

Em fevereiro de 2012 a Polícia Federal mais uma vez revelou um esquema de corrupção que envolve políticos brasileiros. A investigação constatou que a política é um propenso teatro grego. A tragédia agora envolveu a política da transparência. Quando tudo indicava que havia se encontrado um herói eis que a mascara revela um engano.

 Demóstenes foi um notável político. Seus discursos transmitiam confiança e intelectualidade. Após um tempo estando no ramo publico e colhendo as vantagens de ter uma boa aparência política, Demóstenes é surpreendido por um ato de corrupção. Utilizando de seu poder para facilitar a vida de outro poderoso, Demóstenes é pego e com isso seu prestigio se desfaleça como um cristal ao ser derrubado no chão. No entanto o cristal ao cair deve soar a canção da pureza, mas agora se descobriu que Demóstenes nada mais era que um mero vidro.

Mesmo desfragmentado e deprimido Demóstenes tinha certeza que poderia refletir em coisas maiores. Dizia-se injustiçado e por isso recebeu outras oportunidades, mas preferiu fugir até que em total desespero se entregou a senhora vestida de cetim que arrebata o rato, o gato e homem... (Raul Seixas)


Demóstenes, como tantos outros, deixou seu nome na história. Nasceu na proeminente cidade de Atenas em (384 a.C.) trezentos e oitenta e quatro anos antes de Cristo. Além de lidar com a política da Grécia Antiga, Demóstenes também relatou sobre a cultura e a sociedade grega. E para o leitor que ficou em dúvida, sobre afinal de contas que Demóstenes estou falando o grego ou o goiano, relembro o ditado do velho guerreiro: Eu não vim para explicar eu vim para confundir.  



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